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12 séries que começaram bem, mas deviam ter acabado na primeira temporada

Algumas séries começam bem, mas ter muitas temporadas nem sempre é sinônimo de sucesso. Enquanto algumas produções longevas conquistam o interesse do público a cada ano, como Simpsons e Grey's Anatomy, outros títulos que tiveram boas estreias, mas que acabam empacando nas seguintes por diversos problemas. É o caso de Lost (2004 - 2010), Heroes (2006 - 2010), Scream Queens (2015 - 2017), Glee (2009 - 2015), entre outras. Os títulos estão disponíveis para assistir em plataformas como Disney+, Netflix e Amazon Prime Video.

Personagens mal aproveitados, enredos confusos e arcos mais do mesmo são algumas das queixas presentes entre essas produções. Como grande parte dessas produções estão no streaming nacional, os espectadores não precisam conferir na TV semana após semana para saber se o título vale a pena ou não ter mais uma temporada. Nessa lista do TechTudo, você relembra as 12 séries que começaram bem, mas se estenderam mais do que o esperado. Confira!

 Reprodução/The Movie Database A série Heroes se consagrou por mostrar uma nova perspectiva das tramas de super-heróis — Foto: Reprodução/The Movie Database

Relembre as séries que não souberam dar um fim adequado às suas histórias.

  1. Lost (2004 - 2010)
  2. Riverdale (2017 - 2023)
  3. 13 Reasons Why (2017 - 2020)
  4. Glee (2009 - 2015)
  5. Scream Queens (2015 - 2016)
  6. Prison Break (2005 - 2017)
  7. Bloodline (2015 - 2017)
  8. The O.C.: Um Estranho no Paraíso (2003 - 2007)
  9. Punho de Ferro (2017 - 2018)
  10. The Walking Dead: um Novo Universo (2020 - 2021)
  11. Bônus: Heroes (2006 - 2010)
  12. Bônus: Scream (2015 - 2019)

Lost terminou sua primeira temporada sendo considerada uma revolução dentro da TV mundial. O show presente hoje no Disney+ e criado pelo trio Jeffrey Lieber (Impulse), J. J. Abrams (Star Trek) e Damon Lindelof (The Leftovers) mostrava algo aparentemente simples: a rotina diária de um grupo de sobreviventes da queda de um avião em uma ilha paradisíaca e isolada. Mas à medida que o grupo passa tempo na ilha, segredos indecifráveis aparecem constantemente.

A trama estrelada por Matthew Fox (Speed Racer), Josh Holloway (Yellowstone), Evangeline Lilly (Homem-Formiga) e Terry O'Quinn (O Padrasto) manteve altos picos de audiência nas três primeiras temporadas. Mas os showrunners optaram dali em diante por inserir mistérios novos sem resolver os antigos, o que minou aos poucos a paciência do público. O cansaço dos espectadores chegou ao fim na sexta e última temporada, com um episódio final que parecia uma resposta fácil e que não solucionava nada do que Lost havia apresentado desde o início.

 Reprodução/The Movie Database Final incompreendido de Lost gerou inúmeras críticas vindas da imprensas e dos fãs — Foto: Reprodução/The Movie Database

2. Riverdale (2017 - 2023)

O seriado teen de suspense da Netflix apresentava uma realidade completamente diferente aos quadrinhos coloridos da Archie Comics, publicados nos Estados Unidos desde 1939. Em Riverdale, os amigos Archie Andrews, Betty Cooper, Veronica Lodge e Jughead Jones dão de cara com um assassinato misterioso de um adolescente. Esse crime acaba revelando aspectos obscuros da cidade onde vivem. KJ Apa (O Ódio que Você Semeia), Lili Reinhart (As Panteras de 2019), Camila Mendes (Música) e Cole Sprouse (A Cinco Passos de Você) integram o elenco.

O que começou como algo inovador na primeira temporada se transformou num amontoado de clichês adolescentes, bizarrices sem sentido e arcos desinteressantes nas seasons seguintes. O show chegou ao fim em agosto do ano passado, com sete seasons ao todo. Com o desânimo da crítica, os últimos episódios sequer obtiveram aprovação no Rotten Tomatoes, embora a primeira temporada tenha 88% de aprovação.

 Reprodução/The Movie Database Série teen da CW reimagina os quadrinhos da Archie Comics em uma aura de suspense e mistério — Foto: Reprodução/The Movie Database

3. 13 Reasons Why (2017-2020)

Abordar temas densos como violência estudantil, estupro e suicídio na televisão não é tarefa fácil. Subestimar a complexidade dessas problemáticas foi o erro apontado por críticos e especialistas em saúde mental ao avaliarem a primeira temporada de 13 Reasons Why. A série exclusiva da Netflix se baseia no romance homônimo de Jay Asher e gira em torno de Clay Jensen, um estudante que investiga o suicídio de uma amiga graças a 13 fitas cassetes gravadas por ela antes da morte.

Com Dylan Minnette (Pânico 5) e Katherine Langford (Com Amor, Simon) no elenco principal e a cantora Selena Gomez na produção executiva, 13 Reasons Why atraiu mais problemas do que aclamação da crítica. Embora tenha conquistado ótimos índices de audiência, o show não saiu impune das acusações de glamourizar o suicídio e o bullying perante o público jovem. Mesmo com as polêmicas, a série ainda conquistou quatro temporadas.

 Reprodução/IMDb Em 13 Reasons Why, a amizade de Clay e Hannah é abalada quando a jovem comete suicídio — Foto: Reprodução/IMDb

No auge das séries de colegiais cantores, como High School Musical e a mexicana Rebelde, Glee surgiu trazendo um pouco mais de drama e muitos covers de canções pop famosas. Criada por Ryan Murphy (Grotesquerie), Brad Falchuk (American Horror Story) e Ian Brennan (Bem-Vindos à Vizinhança), a produção do Disney+ acompanha um coral estudantil formado por estudantes desajustados de diferentes grupos sociais. Eles são capitaneados pelo professor Will Schuester, que faz de tudo para desenvolver o verdadeiro potencial do grupo.

O elenco era formado por talentos até então desconhecidos, como Matthew Morrison (Letra e Música), Jane Lynch (Only Murders in the Bulding), Cory Monteith (Premonição 3), Lea Michele (Scream Queens), entre outros. O sucesso do show rendeu seis temporadas e 14 discos com a trilha sonora da série. A fama, entretanto, mascarava problemas internos que poderiam ter causado o cancelamento precoce do show.

Cory morreu durante as gravações da série, aos 31 anos, vítima de overdose de heroína. Já Mark Salling, que interpretava o atleta Noah "Puck" Puckerman, cometeu suicídio após ser preso por posse de pornografia infantil. Lea Michelle, uma das protagonistas, promovia um clima tóxico nos bastidores, proferindo até mesmo falas racistas contra integrantes do elenco. Esses e outros fatos obscuros são mostrados em Glee - O Preço da Fama, documentário não-autorizado disponível na Max (antiga HBO Max).

 Divulgação/20th Television A série Glee foi um enorme fenômeno na cultura pop, mas muitas polêmicas rondam o seriado teen — Foto: Divulgação/20th Television

5. Scream Queens (2015 - 2017)

Outra série do trio Ryan Murphy, Brad Falchuk e Ian Brennan que poderia ter sido encerrada mais cedo foi Scream Queens, comédia de horror do Disney+. No enredo, um grupo de amigas de uma irmandade universitária são atormentadas com uma série de assassinatos cujas vítimas são outras integrantes da irmandade. Esses crimes são cometidos por um serial killer conhecido como "Demônio Vermelho", um criminoso interligado com um outro assassinato ocorrido na universidade 20 anos antes.

Estrelada por Emma Roberts (Madame Teia), Skyler Samuels (D.U.F.F.), Lea Michele, Glen Powell (Top Gun: Maverick), Abigail Breslin (Pequena Miss Sunshine), Keke Palmer (Não, Não Olhe!), Jamie Lee Curtis (Halloween) e a cantora Ariana Grande (Wicked), o show se saiu bem de público na primeira temporada, mas obteve uma queda tanto de audiência como de criatividade na segunda. Esses fatores levaram o show a ser cancelado em 2017. Porém, Ryan Murphy divulgou em maio de 2020 que está trabalhando em uma terceira temporada do show.

 Divulgação/Disney+ Scream Queens é uma produção de horror e comédia disponível no Disney+ — Foto: Divulgação/Disney+

6. Prison Break (2005 - 2017)

Sucesso nas madrugadas da TV Globo no final dos anos 2000, Prison Break fez com que audiências do mundo inteiro ficassem focadas na fuga dos irmãos Lincoln Burrows e Michael Scofield, interpretados por Dominic Purcell (Blade: Trinity) e Wentworth Miller (Lendas do Amanhã). Depois que Lincoln é condenado por um assassinato que não cometeu, seu irmão Michael elabora um plano para fugir da prisão e descobrir quem incriminou injustamente Lincoln. Com cinco temporadas, a série está no Disney+ e Netflix.

O interesse do público, e também da crítica, com a investigação de Lincoln e Michael foi minguando a partir da segunda temporada. Com a resolução do mistério principal, a série criada por Paul Scheuring (Detenção) já não tinham mais nada de interessante a mostrar além do relacionamento interpessoal dos protagonistas. A morosidade em apresentar algo novo incomodou até mesmo Dominic Purcell e Wentworth Miller, que não quiseram retornar para uma sexta temporada.

 Reprodução/The Movie Database Prison Break quase teve uma sexta temporada lançada, mas a ideia foi descartada pela Fox — Foto: Reprodução/The Movie Database

7. Bloodline (2015 - 2017)

No mesmo ano de estreia de Stranger Things, foi lançada uma outra aposta da Netflix de produção original. Trata-se de Bloodline, suspense dramático criado por Todd A. Kessler, Glenn Kessler e Daniel Zelman (mesmos criadores de Damages) e que contou com um elenco de estrelas: Ben Mendelsohn (Invasão Secreta), Kyle Chandler (O Dono de Kingstown), Linda Cardellini (Disque Amiga para Matar), Sam Shepard (Diário de uma Paixão), Sissy Spacek (Carrie, a Estranha), John Leguizamo (O Menu) e Chloë Sevigny (Irmãos Hernandez), para citar alguns.

No enredo, uma família tida como exemplar na pequena comunidade litorânea onde vive comemora o aniversário de 45 anos do hotel que é propriedade deles. Mas o retorno do problemático Danny Rayburn (Mendelsohn), o irmão mais velho, desnuda o lado desfuncional dos Rayburn. O enredo intrigante rendeu ótimas avaliações da crítica na primeira temporada. Mas nem o elenco de astros conseguiu superar a confusão e a falta de soluções nos episódios seguintes.

 Reprodução/The Movie Database Os segredos de uma família tida como "exemplar" são ameaçados durante uma festa de aniversário — Foto: Reprodução/The Movie Database

8. The O.C.: Um Estranho no Paraíso (2003 - 2007)

A novela adolescente criada por Josh Schwartz (Gossip Girl) acompanha a mudança de Ryan Atwood, um adolescente problemático e com traumas familiares, para a região de Orange County, região de classe média alta no sul da Califórnia. É lá onde Ryan sofre um grande choque cultural, mas também vivencia novos amores e dramas. Disponível hoje na Max, o show conta com o elenco de Ben McKenzie (Gotham), Peter Gallagher (Beleza Americana), Adam Brody (Casamento Sangrento), Kelly Rowan (Candyman 2) e Melinda Clarke (Nikita).

As relações familiares e interpessoais de Ryan foram interesse do público até a segunda temporada, onde o show registrou grandes picos de audiência e elogios da crítica. No entanto, as duas últimas seasons apresentaram tramas consideradas insossas, simplificadas e pouco inventivas comparadas aos primeiros episódios, na visão da crítica, transformando The O.C. num verdadeiro "novelão" no sentido mais pejorativo da palavra.

 Reprodução/The Movie Database Ben McKenzie interpreta Ryan Atwood, um jovem problemático que se muda para Orange County e conhece uma outra realidade — Foto: Reprodução/The Movie Database

9. Punho de Ferro (2017 - 2018)

Com o sucesso das séries Demolidor e Jessica Jones na metade dos anos 2010, a Netflix começou a apostar em novas produções dedicadas aos heróis urbanos da Marvel. Punho de Ferro foi um desses títulos. O personagem criado pelos quadrinistas Roy Thomas e Gil Kane recebeu um show solo criado por Scott Buck (A Sete Palmos) e com Finn Jones (Game of Thrones) no papel de Danny Rand, um herdeiro que retorna à Nova Iorque após 15 para reaver os negócios da família e combater o crime sob a alcunha de Punho de Ferro.

Mas diferente dos amigos "defensores" Demolidor, Jessica Jones e Luke Cage, que tiveram ótimos índices de audiência, Punho de Ferro tomou uma surra de reviews negativos da crítica e do público logo na primeira temporada. A série ainda teve fôlego para aguentar mais um round na segunda temporada, onde teve uma leve melhora de conteúdo, mas não foi o bastante e a Netflix decidiu tardiamente cancelar o show. Hoje, Punho de Ferro pode ser visto no Disney+.

 Reprodução/JustWatch Ao contrário das demais séries da Marvel na Netflix, Punho de Ferro não se saiu bem entre o público e a crítica — Foto: Reprodução/JustWatch

10. The Walking Dead: Um Novo Universo (2020 - 2021)

A fama de The Walking Dead deixou os fãs sedentos que nem zumbis por novas histórias. Até o momento, o show baseado nos quadrinhos de Robert Kirkman, Tony Moore e Charlie Adlard tem seis temporadas. Um Novo Universo foi a segunda produção lançada desse universo, com criação de Scott M. Gimple (Filmore!). O enredo é focado em um grupo de adolescentes nascidos no pós-apocalipse zumbi que saem do lar onde vivem para resgatar o pai de um deles.

Apesar da abordagem aparentemente inovadora, Um Novo Universo foi visto como "caça-níquel" pelo público e imprensa, que se uniram em comentários desaprovadores em portais de resenhas criticando os novos personagens e histórias insípidas logo na primeira temporada.. Disponível no Amazon Prime Video, a série é estrelada por Alexa Mansour (Guerra Civil), Aliyah Royale (Olhos Atentos), Nico Tortorella (Younger), Nicolas Cantu (Tartarugas Ninja: Caos Mutante) e Annet Mahendru (The Americans).

 Reprodução/The Movie Database Série spin-off de The Walking Dead acompanha um grupo de adolescentes nascidos após o apocalipse zumbi — Foto: Reprodução/The Movie Database

11. Bônus: Heroes (2006 - 2010)

Em setembro de 2006, numa época pré-Universo Marvel, o canal NBC lançou uma série de super-heróis que prometia renovar o gênero: Heroes, criação de Tim Kring (Crossing Jordan) que mostrava um grupo de pessoas distintas ao redor do mundo dotadas de habilidades sobrehumanas. Elas devem unir forças quando descobrem que um evento catastrófico ameaça o futuro da humanidade. Hayden Panettiere (Pânico 6), Masi Oka (Agente 86), Zachary Quinto (Star Trek) e Milo Ventimiglia (This is Us) são alguns dos nomes do elenco.

Heroes surpreendeu a crítica e o público com sua abordagem inovadora de fantasia e sci-fi. Mas o show não demorou muito para encontrar um grande arqui-inimigo: a Greve dos Roteiristas de 2007, ocorrida durante as gravações da segunda temporada. O conteúdo do show ficou seriamente prejudicado com a greve, que drenou todos os resquícios dos poderes que fizeram de Heroes uma peça televisiva única em sua estreia. No momento, o show não está disponível no Brasil.

 Reprodução/The Movie Database Heroes prometia renovar o gênero de super-heróis, mas foi prejudicada pela greve dos roteiristas — Foto: Reprodução/The Movie Database

Entre o hiato do quarto filme de Pânico (2011) e o revival de 2022, foi lançada a primeira série spin-off da franquia de horror adolescente, lançada para os canais MTV e VH1. A temática da série continua sendo a mesma dos filmes, onde um assassino mascarado aterroriza adolescentes com ligações e perseguições. O diferencial da série está no seu formato de antologia, onde as três temporadas seguem narrativas diferentes. Willa Fitzgerald (A Queda da Casa Usher), Bex Taylor-Klaus (The Killing) e John Karna (Lady Bird) são alguns dos nomes do elenco.

Pânico é o exemplo de série que começou ruim na primeira temporada, melhorou na segunda e ficou ruim novamente na terceira; pelo menos, é o que mostra os índices de aprovações do Rotten Tomatoes. A principal queixa dos críticos é de que a produção se apoiou muito no material cinematográfico e não propôs nada de único para a televisão. O seriado ainda não está disponível nos streaming brasileiros.

 Reprodução/The Movie Database Spin-off da franquia Pânico foi encerrada após a terceira temporada — Foto: Reprodução/The Movie Database

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