"Fizemos uma travessia atlântica de três horas e meia e, no meio do caminho, o controlador de voo do destino avisou que o aeroporto estava fechado para pouso. Tivemos de prosseguir, pois não havia mais como voltar", relatou.
Ele completou: "A gente chegou às Ilhas Faroé e, nos últimos minutos antes do pouso, o tempo abriu. Estava uma neblina muito forte e densa, e a gente no meio do oceano quando, de repente, abriu o tempo. Foi um milagre, pois não tínhamos onde pousar, já que o local é formado por rochedos."
Quando perguntado sobre o que fariam caso o pouso não fosse autorizado, Freitas lembrou do momento mais dramático. "A gente teria de jogar o helicóptero na água. Então eu tinha falado com o Peter que, se não fosse possível o pouso, seria o caso de jogar o helicóptero na água, abrir o bote salva-vidas e pedir socorro", contou, comemorando que o desfecho foi bem diferente.
Confirmação do recorde
A dupla de pilotos aguarda a validação do recorde pelo Guinness Book. Peter Wilson, que acompanhou Freitas e é o atual recordista, está encarregado de acompanhar o processo de certificação.
Será necessário comprovar que todas as etapas foram cumpridas corretamente, um processo que está em andamento desde o término da aventura.
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