A câmera deste Motorola é melhor que a do iPhones — e quase ninguém sabe

Mesmo com os iPhones ainda entre os que mais vendem no Brasil, o Edge 50 Ultra se destaca por oferecer fotos mais nítidas, retratos mais equilibrados e melhor desempenho em baixa luz, áreas tradicionalmente dominadas pela Apple. O conjunto triplo de câmeras, calibrado em parceria com a Pantone, garantiu à Motorola notas elevadas em foco, textura, cor e exposição. A seguir, o TechTudo explica por que o Edge 50 Ultra superou os iPhones em qualidade de imagem, segundo os testes do DXOMARK.

O Motorola Edge 50 Ultra traz o sistema de câmeras mais avançado já usado pela marca em um celular. O conjunto é formado por uma lente principal de 50 megapixels (f/1,6) com estabilização óptica (OIS) e foco automático por detecção de fase (PDAF), uma ultrawide de 50 MP que também atua como macro e uma teleobjetiva de 64 MP com zoom óptico de 3x. Na parte frontal, a câmera de 50 MP garante selfies detalhadas e grava vídeos em 4K a 30 quadros por segundo (fps).

Nos testes do DXOMARK, o Edge 50 Ultra se destacou pela consistência de resultados em diferentes condições de luz, mantendo bom equilíbrio entre exposição, cor e textura. O aparelho recebeu 150 pontos em fotografia, 147 em zoom e 134 em vídeo, alcançando média final de 146 pontos — desempenho superior ao iPhone 15 e ao iPhone 15 Plus.

Os avaliadores elogiaram o autofoco rápido, o controle eficiente de ruído e a boa performance em ambientes noturnos, com preservação de detalhes e fidelidade de cores. O relatório também destacou a parceria com a Pantone, que ajudou a calibrar tons de pele e cores mais realistas. Entre os contras observados estão artefatos ocasionais, como halos em áreas de alto contraste, e pequenas diferenças entre a prévia e o resultado das imagens capturadas.

O Motorola Edge 50 Ultra vai além das câmeras e aposta em um conjunto equilibrado de design, desempenho e recursos premium. O aparelho traz uma tela pOLED de 6,7 polegadas, com resolução Super HD (1.220 x 2.712 pixels), HDR10+ e taxa de atualização de 144 Hz, que garante fluidez em vídeos, jogos e navegação. O acabamento mistura texturas de couro vegano ou madeira, e a certificação IP68 assegura resistência à água e à poeira.

O desempenho é comandado pelo Snapdragon 8s Gen 3, processador de alto desempenho da Qualcomm, aliado a 12 GB de RAM e 512 GB de armazenamento interno. O modelo foi lançado com o Android 14 e já recebeu a atualização para o Android 15. Segundo a Motorola, o aparelho deve ser atualizado para o Android 16, embora ainda não haja confirmação oficial de quando isso acontecerá.

A bateria tem 4.500 mAh, mas o destaque real está no carregamento ultrarrápido de 125 W, capaz de atingir carga total em cerca de 20 minutos. O celular também conta com carregamento sem fio de 50 W e reverso de 10 W, que permite abastecer acessórios compatíveis, como fones de ouvido e smartwatches.

Mesmo dois anos após o lançamento, os iPhones 15 e 15 Plus seguem entre os modelos mais vendidos no Brasil. A popularidade se explica pelo valor mais baixo em relação aos mais recentes como o iPhone 16 e 17, ecossistema fechado da Apple, pelas atualizações prolongadas do iOS e pelo forte apelo da marca — fatores que mantêm o interesse mesmo diante de concorrentes mais recentes.

Nos testes técnicos, porém, os iPhones mantiveram boa reprodução de cores e excelente estabilidade de vídeo, mas perderam em nitidez, controle de ruído e desempenho em baixa luz, áreas onde o celular da Motorola se destacou. O resultado reforça uma tendência observada nos últimos anos: a distância entre Apple e os principais concorrentes Android está diminuindo, especialmente quando o foco é desempenho e qualidade de imagem.

Com informações de TechTudo (1, 2 e 3) e DXOMark (1, 2, 3 e 4)