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A um ano da eleição presidencial, Trump lidera em estados decisivos, mostram pesquisas

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, do Partido Democrata, está atrás do ex-presidente e líder da corrida republicana pela nomeação, Donald Trump, em cinco dos seis mais importantes estados da corrida presidencial, exatamente um ano antes da eleição norte-americana, em um momento no qual os cidadãos se mostram receosos quanto à idade do atual mandatário e insatisfeitos com a forma como ele está conduzindo a economia, mostraram pesquisas publicadas no domingo.

Entretanto, resultados adicionais das pesquisas publicadas pelo jornal The New York Times e pelo Siena College mostraram nesta segunda-feira que, se Trump for condenado nos processos judiciais que correm contra ele, parte de seu apoio nos chamados Estados-chave -- que eventualmente mudam de lado na disputa presidencial de uma eleição para outra -- pode cair até 6 pontos percentuais, “o bastante para, potencialmente, decidir a eleição”.

Os resultados no domingo mostram Trump à frente no Arizona, Geórgia, Michigan, Nevada e Pensilvânia, enquanto que Biden lidera no Wisconsin. O atual presidente derrotou Trump em todos os seis Estados em 2020, mas Trump atualmente lidera nesses locais com uma média de 48% a 44%.

Mesmo com as pesquisas indicando que, nos votos totais, Biden e Trump estão em uma corrida apertada, as eleições presidenciais são tipicamente decididas pelos resultados em Estados-chave.

As vitórias de Biden no Arizona, Geórgia, Michigan, Pensilvânia e Wisconsin — todos locais vencidos por Trump em 2016 — foram fundamentais para seu triunfo em 2020. Ele provavelmente terá de manter muitas daquelas vitórias para ser reeleito.

“Previsões mais de um ano antes tendem a ser diferentes um ano depois. Não acredite apenas na gente. A Gallup previu uma derrota por 8 pontos percentuais do presidente Obama, e ele venceu com folga um ano depois”, afirmou o porta-voz da campanha de Biden, Kevin Munoz, em comunicado, referindo-se à vitória do democrata Barack Obama sobre o republicano Mitt Romney em 2012.

Ele acrescentou que a campanha de Biden “está no trabalho duro de alcançar e mobilizar nossa diversa coalizão de eleitores um ano antes de escolher entre nossa agenda vencedora e popular e o extremismo impopular dos republicanos MAGA (em referência ao slogan "Make America Great Again") de Trump. Venceremos em 2024 com foco e trabalho, não nos preocupando com uma pesquisa”.

Mas a coalizão de Biden aparentemente está se desgastando, de acordo com a pesquisa. Eleitores com menos de 30 anos preferem o presidente, que tem 80, por uma margem de apenas 1 ponto percentual. Sua vantagem sobre eleitores latinos caiu para um dígito, e sua liderança nos centros urbanos é metade daquela gozada por Trump nas regiões rurais.

Os eleitores negros, que são parte importante da demografia da coalizão de Biden, registram agora 22% de apoio a Trump nesses Estados, um nível que, segundo o The New York Times, nunca foi visto em eleições presidenciais para um republicano nos últimos tempos.

A margem de erro em cada Estado na pesquisa de domingo é de 4,4 a 4,8 pontos percentuais, maior do que a vantagem de Trump na Pensilvânia, por exemplo.

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