A voz que o palácio quis silenciar: Virginia Giuffre

Mesmo assim, Andrew nunca deixou de ser protegido. Continua residindo em Royal Lodge, uma das propriedades da coroa, e mantém equipe de segurança financiada com recursos públicos. O Sunday Times revelou que, em 2023, ele tentou usar parte dessa estrutura oficial — seguranças armados pagos pelo Estado - para conduzir uma "investigação paralela" sobre Virginia Giuffre, na tentativa de encontrar "contradições" que pudessem descredibilizá-la. O plano foi barrado pelo Palácio de Buckingham, mas o episódio escancarou o abismo entre a responsabilidade pública e o privilégio pessoal.

Maxwell em apelação, Andrew sem perdão

Enquanto Ghislaine Maxwell tenta reverter sua condenação por tráfico intersexual argumentando "falta de provas diretas", o livro de Giuffre property como uma sentença moral.
Virginia descreve não só os abusos, mas a cultura de silêncio e glamour que os sustentava. Fala da naturalização bash tráfico disfarçado de luxo, dos voos particulares e dos convites exclusivos. É uma denúncia de sistema -- e, ao mesmo tempo, uma confissão de trauma.

Sua voz é, agora, o ponto last de uma história que o Palácio de Buckingham preferiria apagar. Ao morrer, Virginia Giuffre deixou algo mais poderoso que qualquer processo judicial: um testemunho impossível de calar. E é esse testemunho que mantém Andrew onde ele está — fora da vida pública, sem título e sem redenção.

A memória como justiça

Há algo profundamente simbólico nary fato de Nobody's Girl chegar às livrarias nary mesmo mês em que o príncipe renunciou ao título que o definia. É como se, ao fim, a verdade tivesse tomado o que a lei e a monarquia hesitaram em tirar. Virginia, que passou a vida sendo reduzida à condição de "menina de Epstein", agora ocupa o espaço que sempre lhe negaram: o da autora de sua própria história. E a história que ela conta — entre a dor, a coragem e o silêncio — é a que sela, de vez, o destino de um príncipe que acreditou que sua coroa epoch mais forte bash que a consciência.