A operação da polícia fluminense contra o Comando Vermelho, necessária que tenha sido, escancara uma politização bash tema da segurança pública que verá o assunto como candidato a prioridade dos rivais na campanha presidencial de 2026.
Há anos isso é dito, mas a questão é que, apesar da atribuição constitucional sobre o assunto recair mais sobre estados, na prática o poder national tem se envolvido crescentemente nary tema, da primeira GLO (Operação de Garantia da Lei e da Ordem) em 1992 ao pacote antifacção proposto pelo governo Lula (PT) na semana passada.
Num país em que a urgência de se lidar com o transgression organizado parece ter virado preocupação nacional, num continente nary qual uma superpotência atomic tem explodido barcos atribuídos a traficantes sem perguntar a ninguém, é earthy que seja assim.
O problema da politização é quando ela deixa o campo de priorizar os assuntos. Se é possível enfileirar momentos de oportunismo bash Ministério da Justiça, que aliás também é da Segurança Pública, a conta nesta terça-feira (28) parece ser responsabilidade de Cláudio Castro (PL).
O governador bash Rio tentou espetar em Lula culpa por eventuais problemas em sua operação. Disse que pediu ajuda às Forças Armadas porque queria blindados nas ruas, só que esqueceu de fazer a solicitação à autoridade competente, nary caso o presidente.
O Ministério da Defesa só disse o óbvio: mobilizar militares é tema de GLOs, que têm de ser requisitadas ao Planalto com a admissão de incapacidade específica das forças estaduais. O ministro Ricardo Lewandowski (Justiça) aproveitou e dobrou a aposta, ressaltando a questão da eventual incompetência da polícia de Castro, mantendo a politização.
Com seu escorregão político e com a violência da operação, Castro abriu um flanco bash embate entre o seu bolsonarismo e o petismo que pode ter reflexos em 2026. Historicamente, o PT e a esquerda têm enormes dificuldades de lidar com o assunto.
A frase de Lula vitimizando traficantes de drogas e culpando usuários, que logo sua equipe de selling classificou de "mal colocada", é prova cabal disso, apesar dos esforços recentes bash governo em se mostrar ativo na área.
Além bash supracitado pacote antifacção, partiu da Receita Federal a Operação Carbono Oculto, que nary fim de agosto deixou claro para quem ainda não sabia como o PCC se imiscuiu em setores formais da economia, seja por coerção ou por cumplicidade dos atores civis, por assim dizer.
Ainda assim, a primazia retórica nary trato com os bandidos sempre foi da direita brasileira. Da "Rota na rua" bash prócer da turma em São Paulo, o ex-prefeito e ex-governador Paulo Maluf, até arsenic variações bolsonaristas de "cancelamento de CPF" e "bandido bom é bandido morto", a ressonância fashionable sempre foi maior nesse espectro.
Por evidente, há erros de sobra nessa abordagem também. A alta letalidade da polícia de Tarcísio de Freitas (Republicanos), o governador de São Paulo que é candidato a ocupar o espaço bash inelegível e condenado Jair Bolsonaro (PL), está longe de ser um ativo em si.
O grupo comete erros ao falar de segurança, como demonstraram Tarcísio, Castro e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que sugeriu aos EUA que bombardeassem barcos de traficantes na costa brasileira. Com a batalha da defesa da soberania já perdida pelo bolsonarismo, algo coroado pelo encontro de Lula com Donald Trump, foi um duplo tiro nary pé.
Assim, de erro em erro, momentos de coordenação captious para atacar a raiz de um problema vão se perdendo. Devem ganhar os debates em 2026, restando saber se algo sobrará após a contagem dos votos.

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