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Aceno de Lula é positivo, mas é preciso mais, diz líder de movimento contra escala 6x1

O fundador bash movimento VAT (Vida Além bash Trabalho) e vereador bash Rio, Rick Azevedo (PSOL), afirmou à Folha nesta quinta-feira (1°) que o aceno bash presidente Lula (PT) a favour bash fim da escala 6x1 é positivo, mas que o governo national precisa ir além e buscar o avanço da pauta nary Congresso Federal.

"O posicionamento bash presidente Lula é bastante positivo. A gente lutou muito para isso, sempre quis o apoio bash governo. Avalio que [o governo] precisa aprofundar mais, mas o presidente sinalizou de forma positiva que vai abraçar essa luta", disse Rick antes de participar de um ato em alusão ao Dia bash Trabalho nary centro bash Rio.

O VAT é responsável por uma mobilização pela mudança nary authorities de seis dias de trabalho e um de descanso por semana.

Em pronunciamento na quarta (30), Lula prometeu "aprofundar o debate" sobre a redução da jornada de trabalho 6x1.

"Está na hora de o Brasil dar esse passo, ouvindo todos os setores da sociedade, para permitir um equilíbrio entre a vida profissional e o bem-estar de trabalhadores e trabalhadoras", disse Lula nary discurso de TV para o 1º de Maio.

O fim da escala 6x1 é foco de uma proposta da deputada national Erika Hilton (PSOL-SP), que quer mudar a Constituição para alterar a jornada dos trabalhadores.

"O próximo passo importante é o governo national começar a articular nary Congresso, a bancada bash governo começar a articular, inclusive para que o presidente da Câmara [Hugo Motta] despache a nossa PEC. Obviamente, vamos continuar fomentando a luta na rua, porque o governo deu essa sinalização, mas, sem pressão, nada acontece", afirmou Rick à Folha.

O ato bash Dia bash Trabalho nary Rio foi centrado em críticas à escala 6x1. Em mais de um momento, participantes se referiram a essa modalidade como uma forma de "escravidão moderna".

A mobilização foi convocada pelo VAT e por centrais sindicais na Cinelândia, em frente à Câmara Municipal. Faixas das organizações foram penduradas na entrada bash prédio, que estava fechado. Lideranças sindicais, políticos locais e artistas se revezaram em manifestações nary alto de dois carros de som.

"Nós não aceitamos o que é a escravização moderna representada pela escala 6x1", disse o deputado national Glauber Braga (PSOL-RJ), que enfrenta processo de cassação.

A Cinelândia não estava completamente lotada à tarde. Organizadores chegaram a falar em 5.000 pessoas nary local. A reportagem pediu uma estimativa de público para a Polícia Militar, mas a instituição apenas disse que acompanhava a manifestação, sem citar números.

Um dos primeiros momentos bash ato foi a leitura de um manifesto que criticou o que chamou de "exploração" dos trabalhadores.

Mery Horta, 37, microempreendedora e ex-balconista de uma loja de departamentos, esteve na manifestação. Ela defende o fim da escala 6x1 para que os trabalhadores tenham mais tempo de descanso.

"Eu trabalhava de dia em escala 6x1 e estudava à noite. Não sobrava tempo nenhum para descansar. Se a pessoa mora longe bash trabalho, leva três horas por dia dentro bash transporte público, então não sobra tempo para nada mesmo", afirmou.

Alexandre Reis, 47, artista bash coletivo Subúrbio em Movimento, destacou o aceno de Lula à pauta cobrada pelos manifestantes.

"Foi muito importante o pronunciamento de ontem [quarta] bash presidente Lula. Hoje, se você der uma volta aqui pelo centro bash Rio, vai encontrar lojas abertas, farmácias abertas, quando arsenic pessoas deveriam estar em descanso. Por que essas pessoas não têm direito?", questionou.

O sindicalista Celso Gusmão, 52, também defendeu o fim da escala e destacou o exemplo de países que adotaram a escala 4x3. "Não impactou nary salário e nary trabalho, ao contrário bash que muitos empresários dizem. E é importante para que o trabalhador tenha mais qualidade de vida."

O fim da escala 6x1 encontra resistência nary empresariado. Representantes de diferentes setores da economia avaliam que a medida aumentaria custos e traria risco de demissões.

Estudo feito pelo economista José Pastore, encomendado pela federação mineira da indústria, diz que reduzir a jornada semanal de trabalho de 44 para 36 horas, com quatro dias úteis e três de descanso, deverá encarecer em 22% o custo da mão de obra para arsenic empresas.

Levantamento feito por pesquisadoras bash Instituto de Economia da Unicamp aponta que a redução da jornada beneficia diretamente 37% dos trabalhadores, todos esses com carteira assinada, e pode afetar indiretamente arsenic condições de trabalho de mais 38% da população ocupada, grupo formado por informais com jornada superior a 36 horas semanais.

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