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Advogado do filho de Biden entra com pedido de arquivamento de casos após perdão presidencial

Em documentos apresentados, a defesa de Hunter afirma que o perdão total e incondicional do presidente "exige a rejeição" das acusações contra ele nos processos criminais em que foi condenado.

O perdão dado por Biden ao filho visa evitar uma possível sentença de prisão para ele. O presidente eleito Donald Trump não pode revogar o perdão.

"Hoje, assinei um perdão para meu filho Hunter", declarou Biden neste domingo, alegando que a acusação contra ele foi motivada politicamente e um "erro judicial".

Presidente Joe Biden discursa na Casa Branca durante uma cerimônia sobre o Dia Mundial da AIDS com sobreviventes, suas famílias e defensores, neste domingo (1º) — Foto: Manuel Balce Ceneta/AP

O perdão representa uma mudança de postura de Biden sobre o caso. Na época da condenação de Hunter, ele havia prometido que não iria usar os poderes extraordinários da presidência para beneficiar membros da família.

"As acusações nesses casos surgiram apenas após vários de meus oponentes políticos no Congresso as instigarem para me atacar e se oporem à minha eleição", afirmou Biden. "Nenhuma pessoa razoável que analise os fatos dos casos de Hunter pode chegar a outra conclusão além de que ele foi alvo apenas porque é meu filho."

O presidente democrata havia declarado anteriormente que não perdoaria ou comutaria a sentença de seu filho após as condenações nos casos em Delaware e Califórnia.

Joe Biden concede perdão total ao filho, Hunter, condenado por crimes ligados a compra de arma em 2018

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O jornal americano "The New York Times" afirma que não é a primeira vez que um presidente usa seu poder executivo para perdoar ou atenuar a pena de um familiar. Em seu último dia no cargo, o ex-presidente Bill Clinton perdoou seu irmão Roger Clinton por antigas acusações de uso de cocaína. Um mês antes de deixar o cargo, o então presidente Donald Trump perdoou o pai de seu genro Jared Kushner, Charles Kushner, por sonegação fiscal e outros crimes.

Contudo, o jornal aponta que tanto Roger Clinton quanto Kushner já tinha cumprido as penas de prisão quando o perdão foi concedido.

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