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Aeromot quer que "cidade da aviação" em Guaíba crie ecossistema no entorno

A Aeromot recebeu em abril deste ano a concessão da área no município de Guaíba para a construção do  projeto AeroCiti, um centro de tecnologia e inovação aeronáutica que promete alavancar o setor no Rio Grande do Sul com um investimento de R$ 3 bilhões e fabricação de aeronaves.

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A Aeromot recebeu em abril deste ano a concessão da área no município de Guaíba para a construção do  projeto AeroCiti, um centro de tecnologia e inovação aeronáutica que promete alavancar o setor no Rio Grande do Sul com um investimento de R$ 3 bilhões e fabricação de aeronaves.

"Investimentos como o que estamos fazendo requerem muito estudo. É um investimento que faz sentido para a empresa e faz sentido para o Estado", destacou a vice-presidente da Aeromot, Cristiane Cunha, durante sua participação no evento Buy RS, realizado no dia 9 de setembro em Porto Alegre. Ela salienta que a estratégia principal do projeto é trazer para o Rio Grande do Sul a fábrica de aeronaves da empresa.

"Trazemos a fábrica como catalisadora, mas gera um ecossistema ao redor (do complexo industrial). Por que o Rio Grande do Sul? Porque tem uma vocação aeronáutica iniciada com a Varig e a ideia é trazer esse novo protagonismo da aviação para cá", enfatizou.

Cristiane lembrou que a Aeromot é uma empresa originalmente gaúcha e que isso pesou na escolha do Estado para a construção do hub. Além disso, a boa relação com o governo estadual também foi importante. "Temos um diálogo muito propositivo com o governo do Estado. Consideramos que o Estado tem uma ética nas negociações e isso é muito importante para a gente, o objetivo de trazer desenvolvimento de muito longo prazo", disse.

A executiva salientou as dificuldades de se investir na chamada aviação de entrada, que engloba aeronaves de pequeno porte. "O processo de certificação de uma aeronave de sete lugares tem o mesmo custo do de uma aeronave de 300 lugares. Então, as empresas pouco investem nessa aviação. O que é importante ressaltar é que, sem essa aviação de entrada, não temos escalabilidade para as outras", enfatizou.

A vice-presidente da Aeromot alertou para a necessidade de formação de profissionais qualificados para a aviação. Segundo ela, o setor já sofre com falta de mão de obra. "A aviação tem uma curva de crescimento de pelo menos 6% ao longo dos anos. E temos um decréscimo na formação de profissionais de 4%. Ou seja, temos um colapso do mercado acontecendo. Já vemos isso hoje, falta de pilotos, falta de infraestrutura", afirmou.

Apostar nessa formação de novos profissionais para o setor é um dos objetivos do AeroCITI. “Além de trazer o hub de aviação, também queremos trazer a parte de desenvolvimento de profissionais para que possa retroalimentar o próprio ecossistema, e também ser um exportador de talentos”, pontou Cristiane.

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