Uma semana depois de reabrir para pousos e decolagens, o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, viveu nesta segunda-feira (28) o dia mais desafiador, segundo as próprias equipes que atuam pela concessionária Fraport Brasil. Esta segunda-feira concentrou o maior número de voos desde a retomada da operação na pista no dia 21.
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Uma semana depois de reabrir para pousos e decolagens, o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, viveu nesta segunda-feira (28) o dia mais desafiador, segundo as próprias equipes que atuam pela concessionária Fraport Brasil. Esta segunda-feira concentrou o maior número de voos desde a retomada da operação na pista no dia 21.
Quase cem frequências, entre chegadas e partidas, estavam na previsão até o fim do dia. Mais exatamente 98 voos foram previstos pelas companhias para a largada da semana. As aeronaves utilizam pouco mais da metade da extensão do traçado (1,7 mil metros dos 3,2 mil metros) devido às obras de restauração da pavimentação para recompor a condição de uso após os grave danos da inundação de maio. A pista ficou mais de 20 dias sob água.
Na conta média diária de passageiros, a Fraport registrou 11 mil dia na semana passada, entre os dias 21 e 24. A companhia está monitorando diariamente a atividade, com períodos de maior concentração de voos. Não há necessariamente um aumento gradativo de voos, pois o fluxo em Porto Alegre também precisa se ajustar à situação em outros aeroportos do País.
A expectativa é que em 4 de novembro se alcance o pico de 122 partidas e chegadas num dia. Nesta fase de operação ainda parcial, já que a pista não está 100% disponível, o que vai ocorrer em dezembro, pelo plano já divulgado e também quando voltam os voos internacionais, a expectativa é ter até 128 voos por dia.
Nas áreas de embarque e desembarque doméstico, chama a atenção o setor ainda fechado entre os portões 101 a 112, pois estão no trecho que a pista está em obras e também está ocorrendo a troca das pontes onde as aeronaves acoplam para a entrada e saída de passageiros. A atualização estava prevista. São seis novas estruturas sendo trocadas. Operações comerciais no espaço, que fica quase sem, fluxo de pessoas, estão quase todas fechadas.
A Fraport calcula que mais de 80% de lojas e outros serviços estão em condições de funcionar. São mais de 80 empresas no "shopping aéreo". Mas o funcionamento efetivo depende de cada locação. Muitas delas como Starbucks, com duas lojas, outros segmentos de alimentação e produtos estão fazendo reposição de estoques ou recontratando equipes, pois houve demissões em função do período de paralisação do aeroporto. Em meados de julho, os embarques e desembarque voltaram, mas os voos ocorriam na Base Aérea de Canoas (Baco).
As aeronaves estão saindo e chegando à Capital lotadas. Voos para o interior do Estado, operados pela Azul e conectado com Porto Alegre, voltam a partir do dia 1 de novembro, com destinos e partidas de Santa Maria, Pelotas e Santo Ângelo e Uruguaiana. De 21 a 24 de outubro, pousaram e decolaram 288 voos no Salgado Filho, totalizando 46,2 mil passageiros. Esta semana voltam voos Belo Horizonte e Curitiba. De 26 deste mês a 1 de novembro, estão previstos 711 voos e uma média de 17 mil passageiros por dia.
A Fraport esclarece ainda que os primeiros dias da "operação parcial apresentaram intermitência na energia elétrica e na climatização". "A previsão de retomada completa do abastecimento e distribuição de energia no sítio aeroportuário está prevista para dezembro, com a conclusão das obras nas subestações de energia", diz a concessionária, em nota. "O sistema de ar-condicionado está em recuperação e opera ainda parcialmente em alguns pontos do Terminal de Passageiros", completa a empresa.
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