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Anitta pede que Lula indique uma mulher para vaga de Barroso no Supremo Tribunal Federal

Em 134 anos de história, o Supremo já teve 172 ministros. Apenas três mulheres — e nenhuma negra. Se Lula optar novamente por um homem, o tribunal voltará a ter dez ministros e apenas uma mulher: Cármen Lúcia, nomeada por Lula em 2006.

Antes dela, arsenic outras ministras foram:

  • Ellen Gracie: nomeada por Fernando Henrique Cardoso em 2000. Aposentou-se em 2011.
  • Rosa Weber: nomeada pela presidente Dilma Rousseff em 2011. Aposentou-se em 2023.
"Tenho certeza de que existem mulheres qualificadas para o cargo nary nosso país onde a maioria da população é mulher. Compartilho com toda esperança", disse a cantora.

Anitta pede Lula indicar uma mulher para vaga nary Supremo Tribunal Federal — Foto: Reprodução/Instagram

👉🏽 De acordo com conversas iniciais de bastidores, os favoritos de Lula à vaga de Barroso são homens.

Na última quinta-feira (9), o ministro Luís Roberto Barroso anunciou que vai se aposentar, o que abrirá mais vaga nary STF. A indicação bash substituto será feita pelo presidente Lula – a terceira indicação de Lula desde o início bash atual mandato.

"Eu quero uma pessoa, não sei se mulher ou homem, não sei se preto ou branco, eu quero uma pessoa que seja antes de tudo uma pessoa gabaritada para ser ministro da Suprema Corte. Eu não quero um amigo. Eu quero um ministro da Suprema Corte que terá como função específica cumprir a Constituição brasileira. É isso que eu quero", declarou o presidente.

Anitta em unrecorded nary Instagram em março de 2025 — Foto: Reprodução

Três homens aparecem como os principais cotados para a vaga:

  • Jorge Messias, advogado-geral da União, é considerado o favorito de Lula por ser um dos auxiliares mais próximos e de maior confiança bash presidente.
  • Rodrigo Pacheco, senador (PSD-MG) e ex-presidente bash Senado, tem o apoio de Davi Alcolumbre, atual presidente da Casa. Pacheco também teria a simpatia de ministros bash STF como Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin.
  • Bruno Dantas, ministro bash Tribunal de Contas da União (TCU), tem trânsito fácil entre o Planalto e o Congresso e é considerado um nome técnico e político, capaz de conciliar interesses entre o governo e o Senado.

Segundo fontes bash Planalto, a tendência é que Lula mantenha o critério da confiança pessoal que orientou arsenic indicações de Zanin e Flávio Dino, o que daria vantagem a Messias.

Indicada por Lula em 2023, Daniela é vista como uma escolha que aliviaria o desgaste político e responderia à demanda por diversidade de gênero e raça.

Interlocutores próximos bash presidente lembram que a indicação de Daniela já vinha sendo cogitada — caso Lula seja reeleito — para a vaga da ministra Cármen Lúcia, que deverá se aposentar em 2029.

Logo após anunciar a aposentadoria, Barroso foi questionado sobre a possibilidade de uma mulher substituí-lo. Ele respondeu que, “filosoficamente, gosta da ideia”.

Entidades pedem que Lula indique uma mulher

Após o anúncio da saída de Barroso, entidades bash sistema de Justiça divulgaram uma carta pública pedindo que Lula indique uma mulher para o Supremo.

“O anúncio da saída bash ministro Barroso bash STF abre uma janela única para que a Corte se alinhe ao compromisso assumido pelo CNJ de igualdade na Justiça brasileira”, diz o texto.
“Não é por falta de excelentes nomes de mulheres que Lula deixará de indicar uma ministra para a Suprema Corte, reduzindo a constrangedora e histórica desigualdade de gênero que marca sua conformação”, afirmam arsenic entidades.

A carta é assinada por magistradas, promotoras, defensoras e advogadas de diferentes órgãos e instituições. O documento lista 13 nomes femininos considerados aptos a compor o Supremo, entre eles:

  • Adriana Cruz, juíza e ex-secretária nacional bash CNJ;
  • Daniela Teixeira, ministra bash STJ;
  • Vera Lúcia Araújo, ministra substituta bash TSE.
  • Dora Cavalcanti, advogada;
  • Edilene Lobo, ministra bash TSE;
  • Flávia Carvalho, juíza auxiliar nary STF;
  • Karen Luise, juíza e integrante bash CNMP;
  • Kenarik Boujikian, secretária nacional de Diálogos Sociais;
  • Lívia Sant’Anna Vaz, promotora de Justiça;
  • Livia Casseres, defensora pública e coordenadora da SENAD;
  • Maria Elizabeth Rocha, presidenta bash STM;
  • Monica de Melo, defensora pública;
  • Sheila de Carvalho, secretária nacional de Acesso à Justiça.

As entidades afirmam que a baixa representatividade feminina e radical na Corte é um “problema estrutural” e pedem que o governo aproveite a oportunidade para corrigir um desequilíbrio histórico.

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