Um dos armazéns, localizado em Deir al-Balah, é onde a UNRWA armazena suprimentos dos comboios humanitários que chegam de Gaza vindos do Egito pela passagem de Rafah.
O fornecimento de ajuda a Gaza foi interrompido desde que Israel começou a bombardear o território em resposta a um ataque do grupo terrorista Hamas que deixou 1,4 mil mortos. No lado palestino, são 8 mil vítimas.
A UNRWA afirmou que a sua capacidade de ajudar as pessoas em Gaza foi completamente prejudicada pelos ataques aéreos que mataram mais de 50 dos seus funcionários e restringiram a circulação de suprimentos.
Fundada em 1949, após a primeira guerra árabe-israelense, a UNRWA presta serviços públicos, incluindo escolas, cuidados de saúde primários e ajuda humanitária em Gaza, na Cisjordânia, na Jordânia, na Síria e no Líbano.
Israel nega falta de comida
Um representante do governo israelense disse neste domingo que "não há falta de comida em Gaza" e que há água e serviços médicos suficientes para a população da região.
A afirmação foi feita por Elad Goren, que comanda os assuntos civis da Coordenação de Atividades do Governo nos Territórios (COGAT, na sigla em inglês), que faz a interlocução com os palestinos.
Goren disse ainda que, na semana que vem, Israel vai permitir um aumento na entrada de ajuda humanitária.
"Nós definimos uma zona humanitária no Sul de Gaza, na área de Khan Younes. Nós ainda recomendamos que a população evacuada [de outras regiões] vão para essa região", afirmou.
Israel também realizou bombardeios a mais de 150 alvos.
A nova ofensiva ocorreu pouco depois de a Assembleia Geral da ONU aprovar uma resolução simbólica por uma trégua humanitária em Gaza. No sábado (28), o secretário-geral da organização, António Guterres, reagiu, e criticou o que chamou de escalada sem precedentes de bombardeios.
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