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Após 'big techs' ignorarem debate, AGU vai levar ao STF 14 sugestões para regular redes sociais; veja lista

💻 A Meta é uma das maiores empresas de tecnologia do mundo e controla marcas como Facebook, Instagram, WhatsApp e Threads.

As big techs recusaram o convite da AGU e não compareceram ao debate de terça. Além da Meta, empresas como TikTok, X, Alphabet (Google e YouTube) e Kwai foram convidadas, mas não enviaram representantes.

Big Techs recusam convite da AGU para debater políticas de moderação das redes sociais

Big Techs recusam convite da AGU para debater políticas de moderação das redes sociais

A lista de ponderações da AGU é composta por 14 itens, divididos em três seções (leia a íntegra abaixo).

O documento traz sete propostas de regulação – sugestões de critérios mínimos de transparência, responsabilidade, privacidade, segurança, luta contra a desinformação, proteção de menores e direito de resposta.

Traz, também, três modelos possíveis para estabelecer essas regras: autorregulação (as empresas decidem, o governo monitora), corregulação (empresas e governo decidem em conjunto) ou regulação (o governo decide, as empresas cumprem).

Por fim, a AGU também lista no material quatro "desafios" para uma regulação das redes: possíveis danos à liberdade de expressão; impacto econômico sobre as plataformas; o dinamismo e a complexidade tecnológica; e a exigência de cooperação internacional para o cumprimento eficaz das normas.

Meta responde a pedido de esclarecimentos da AGU

Meta responde a pedido de esclarecimentos da AGU

Governo esperava silêncio das 'big techs'

Ao blog, o ministro da AGU, Jorge Messias, afirmou que já esperava a ausência das firmas – mas tinha o dever de convidá-las para que o governo não fosse acusado, posteriormente, de tomar decisões sem ouvir todos os lados.

Messias afirmou, ainda, que o governo considera necessário que, no mínimo, as redes sociais adotem formas de proteger grupos vulneráveis – crianças, jovens, mulheres e a comunidade LGBTQIA+, por exemplo.

"Regular as redes sociais é um desafio complexo que envolve equilibrar a liberdade de expressão, a privacidade, a segurança e a responsabilidade", diz a abertura do documento que deve ser enviado ao STF.

Veja abaixo as sugestões reunidas pela AGU até aqui:

  1. Transparência: Exigir que as plataformas sejam transparentes sobre suas políticas de moderação, algoritmos e práticas de coleta de dados.
  2. Responsabilidade: Estabelecer responsabilidade para as plataformas em relação ao conteúdo que elas hospedam, incluindo a remoção de conteúdo ilegal ou prejudicial.
  3. Privacidade: Proteger a privacidade dos usuários, limitando a coleta e o uso de dados pessoais.
  4. Segurança: Exigir que as plataformas implementem medidas de segurança robustas para proteger os usuários contra ameaças cibernéticas.
  5. Luta contra a desinformação: Desenvolver estratégias para combater a desinformação e a propaganda, incluindo a verificação de fatos e a identificação de fontes confiáveis.
  6. Proteção de menores: Implementar medidas para proteger os menores de idade contra conteúdo inapropriado e abuso online.
  7. Direito de resposta: Garantir o direito de resposta para os usuários que se sentirem prejudicados por conteúdo publicado nas redes sociais.

Modelos de regulação (três alternativas)

  1. Modelo de autorregulação: As plataformas se regulamentam por conta própria, com orientação do governo.
  2. Modelo de regulação governamental: O governo estabelece regras e regulamentações específicas para as redes sociais.
  3. Modelo de corregulação: As plataformas e o governo trabalham juntos para estabelecer regras e regulamentações.
  1. Liberdade de expressão: A regulação das redes sociais pode afetar a liberdade de expressão e a capacidade dos usuários de se expressar livremente.
  2. Impacto econômico: A regulação pode afetar a economia das plataformas e a capacidade delas de gerar receita.
  3. Complexidade tecnológica: A regulação das redes sociais pode ser complexa devido à natureza dinâmica e em constante evolução das tecnologias envolvidas.
  4. Cooperação internacional: A regulação das redes sociais pode exigir cooperação internacional para ser eficaz, o que pode ser um desafio.
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