O Brasil de Pelotas realizou um feito histórico nesta semana ao se tornar o primeiro clube de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no Rio Grande do Sul. Após anunciar recuperação judicial em agosto deste ano, os sócios do Xavante votaram e aprovaram a implementação no clube, durante a Assembleia Geral realizada na noite desta terça-feira (14).
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O Brasil de Pelotas realizou um feito histórico nesta semana ao se tornar o primeiro clube de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no Rio Grande do Sul. Após anunciar recuperação judicial em agosto deste ano, os sócios do Xavante votaram e aprovaram a implementação no clube, durante a Assembleia Geral realizada na noite desta terça-feira (14).
A proposta aprovada foi de compra de 90% das ações e os 10% restantes ficarão ao clube pelotense. O chamado Consórcio Xavante é composto pelo ex-jogador Emerson Rosa e as empresas Greenfield Partners e VEX Capital, prevendo um investimento mínimo de R$ 141 milhões nos próximos 10 anos. O modelo adotado pelo clube, foi onde o investidor cuida de toda a parte administrativa, financeira e esportiva, bem diferente dos modelos tradicionais, adotados por Botafogo e Bahia, por exemplo.
O presidente do Brasil de Pelotas, Vilmar Xavier, afirmou que o futebol hoje é muito caro e para administrá-lo, não se pode fazer com paixão e amadorismo. “Se quiser resultado dentro de campo e financeiro, tem que se administrar com a razão, com profissionalismo. Então, esse foi o modelo escolhido pelo Xavante e essa foi a finalidade, para que profissionais administrem, onde o futebol alcançará muito mais resultados”, declarou o presidente.
Um dos principais medos do torcedor sempre foi a perda da identidade, algo que aconteceu com o RB Bragantino com a aquisição da Red Bull, entretanto, o Xavante estabeleceu uma série de cláusulas, chamadas pétreas, que impedem a alteração de hino, escudo, bandeira e cores do clube.
Com a implementação da SAF, o Brasil de Pelotas espera conseguir a curto e médio prazo o acesso de divisões no futebol nacional. Com a Série D para disputar em 2026, espera-se que o clube consiga, em pouco tempo, estar na Série C ou, quem sabe, na Série B. Já a longo prazo, o Xavante almeja estar de volta na elite nacional e disputar uma competição internacional.
Por fim, Xavier firma que enxerga as SAFs como o futuro do futebol brasileiro e a tendência é de que, quem não se adaptar, ficará para trás. “O futuro do futebol brasileiro é a sociedade anônima, porque se tornou muito caro. Não tem mais como administrar um clube de futebol somente com a paixão, com o amadorismo. Daqui para frente é exigido que se administre o futebol com a razão e com profissionalismo, porque hoje o futebol é um negócio”, finalizou.

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