O IBC, índice que mostra a atividade econômica medido pelo Banco Central (BC), apontou que a economia de Santa Catarina teve crescimento de 2,6% no ano passado. O indicador, considerado uma prévia do PIB, ficou abaixo do índice de 3,2% acumulado em 2022. O resultado de Santa Catarina superou a média brasileira, que foi de 2,4% em 2023. A indústria apresentou recuo de 1,3% no acumulado do ano, enquanto o indicador subiu 0,2% no Brasil em 2023. Para o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, os segmentos industriais mais sensíveis ao crédito foram os mais penalizados, como a construção civil. "Os segmentos que dependem da construção mostraram esse impacto negativo. É o caso do ramo de minerais não metálicos (cimento, concreto), que caiu 7,7% no período", destacou Aguiar.
O desempenho negativo da atividade industrial foi amenizado pelos ramos impulsionados pelo consumo das famílias. É o caso da indústria de plásticos e embalagens, que avançou 10,1% no acumulado de 2023. O setor de serviços foi o que mais contribuiu positivamente para o resultado do ano e subiu 8%. O aumento da atividade econômica no setor, segundo o Observatório Fiesc, é um reflexo do aumento do consumo das famílias e do desempenho do setor do agronegócio no ano passado. "Com uma inflação sob controle, um mercado de trabalho resiliente e um incremento na renda média do trabalhador, o consumo doméstico permitiu o aumento da atividade econômica em segmentos como administração de cartões de crédito, atividades imobiliárias e reparo de artigos domésticos", explica o economista Gustavo Kurmann, do Observatório Fiesc.
Os bons resultados do agronegócio também contribuíram para o aumento da atividade econômica no setor de serviços, especialmente no que diz respeito ao transporte de cargas e armazenagem. A atividade do setor de comércio ampliado apresentou crescimento de 4% em 2023 no estado. O segmento também sofreu impacto do crescimento da demanda de serviços de transporte, que motivou aumento de vendas de combustíveis e lubrificantes, além do incremento da comercialização de veículos, motocicletas, partes e peças. No mesmo período, o comércio cresceu 2,3% no Brasil.

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