Com fotos de redes sociais ou roubadas de celulares, criminosos facilmente conseguem simular e divulgar cenas de sexo, produzindo material até sob encomenda (veja a reportagem completa no vídeo abaixo).
Uma dessas vítimas é Kate Isaacs, uma ativista da Inglaterra que luta contra pornografia criminosa, gravada e divulgada sem autorização.
"Infelizmente, a internet está cheia de pessoas que gostam de pornografia não consensual: vídeo vazado de ex-namorada, pessoas alcoolizadas, conteúdo roubado, gravações secretas", relata.
A campanha dela foi parar na mídia e, assim, Kate conseguiu derrubar cerca de 10 milhões de vídeos. Até que um dia, em uma rede social, a ativista encontrou um vídeo do que parecia ela mesma fazendo sexo.
Ativista Kate Isaacs foi vítima de 'pornô fake' — Foto: TV Globo/Reprodução
Os haters divulgaram online o endereço da casa dela e o do trabalho. "Nos comentários, disseram que iam me seguir e me estuprar e filmar o estupro", lembra.
Kate chegou a pensar em desistir. "Eles querem me calar, é por isso, querem me ameaçar, querem que eu pare com a campanha."
A outra vítima que deu entrevista à BBC é a parlamentar britânica Lauren Book. Foi por mensagens no celular, anônimas, que ela ficou sabendo que criminosos tinham copiado imagens íntimas que ela guardava no telefone. As imagens foram manipuladas e viraram pornô fake.
“Você pensa na vergonha, no embaraço... Como que as pessoas conseguem isso? Foi horrível, doeu, uma coisa que eu não ia querer que acontecesse nem com meu pior inimigo. Eu queria morrer’, disse Book.
Veja a reportagem completa:
'Pornô fake': criminosos usam tecnologia para falsificar vídeos pornográficos
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