Feita a adesão, as instituições financeiras estarão prontas para atuar. Com a proteção ativada, os bancos precisarão confirmar a identidade do cliente por meios mais rigorosos antes de permitir a abertura de uma nova conta.
O objetivo é dificultar o trabalho de golpistas. O BC promete que a medida reduzirá fraudes, como a abertura de contas "laranja", que são contas fraudulentas em nome de terceiros.
Fraudes recentes
O uso de dados pessoais é a base para diversos crimes financeiros. Em golpes do Pix, documentos falsos, roubados ou furtados são usados para abrir as contas que recebem o dinheiro desviado, o que dificulta o rastreamento. Em esquemas de pirâmide financeira, contas laranjas são usadas para movimentar recursos ilícitos.
O caso Master também pressionou o BC. A liquidação do banco no mês passado gerou debate sobre a segurança do sistema financeiro nacional, inclusive sobre a supervisão do Banco Central. A necessidade de restaurar a confiança no sistema bancário após esses escândalos levou o BC a acelerar a implementação da ferramenta para dar mais poder de controle ao cidadão.
O Instituto Datafolha revelou que um em cada três brasileiros sofreu algum tipo de golpe. Cerca de 56 milhões foram vítimas nos últimos 12 meses terminados em agosto, segundo dados apresentados em evento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

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