Um aspecto, no entanto, virou manchete recentemente: quando Gates reflete que, se fosse jovem nos dias de hoje, provavelmente seria diagnosticado no espectro autista. "Ele dedica algo como meia página no final do livro a esse tópico", aponta Schwab. Mas mesmo esse novo detalhe não foi apresentado de uma "maneira particularmente pensada ou reflexiva".
"Converso muito com líderes mundiais"
Foi graças à Microsoft que Gates se tornou o homem mais rico do mundo em 1995, mantendo-se no topo das estimativas da revista Forbes até 2008, quando se afastou da empresa para se concentrar na filantropia.
Desde então, outros bilionários da tecnologia, como Elon Musk ou Mark Zuckerberg, já o ultrapassaram nos rankings da Forbes. No entanto, o patrimônio líquido de Gates só cresceu desde 2008, mesmo considerando-se a inflação. Hoje, aos 69 anos, ele vale cerca de 107 bilhões de dólares (R$ 624,9 bilhões), sendo classificado como a 13ª pessoa mais rica do mundo.
Ao mesmo tempo, Gates desfruta de uma imagem pública muito melhor do que seus colegas magnatas da tecnologia. Essa combinação de riqueza, conexões e reputação positiva tem lhe dado um acesso praticamente inédito a tomadores de decisões pelo mundo, incluindo uma reunião com o presidente chinês, Xi Jinping, em 2023, ou mesmo um recente jantar de três horas com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Durante esse encontro, ambos teriam conversado sobre possíveis curas para o vírus HIV e poliomielite.
"Acho que nós dois ficamos muito animados com isso", contou Gates ao periódico The Wall Street Journal, acrescentando: "Como a fundação é muito engajada nessas questões globais de saúde, converso muito com líderes mundiais. Nos últimos meses, conversei com o presidente [francês, Emmanuel] Macron, com [a chefe da Comissão Europeia,] Ursula von der Leyen."
Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro