Neste domingo (8) se encerrou oficialmente mais um ciclo olímpico, com o final das Paralimpíadas de Paris 2024. Depois do fim das provas, o Brasil festejou os recordes em sua melhor edição paralímpica da história. O Brasil teve seu melhor desempenho na história em pódios e primeiros lugares conquistados: foram 25 medalhas de ouro, 26 de prata e 38 de bronze. A melhor marca de medalhas totais até então era a da participação em Tóquio, assim como o recorde de medalhas douradas. Foram 25 em Paris, contra os 22 alcançados nos últimos Jogos Paralímpicos.
Continue sua leitura, escolha seu plano agora!
Neste domingo (8) se encerrou oficialmente mais um ciclo olímpico, com o final das Paralimpíadas de Paris 2024. Depois do fim das provas, o Brasil festejou os recordes em sua melhor edição paralímpica da história. O Brasil teve seu melhor desempenho na história em pódios e primeiros lugares conquistados: foram 25 medalhas de ouro, 26 de prata e 38 de bronze. A melhor marca de medalhas totais até então era a da participação em Tóquio, assim como o recorde de medalhas douradas. Foram 25 em Paris, contra os 22 alcançados nos últimos Jogos Paralímpicos.
Ao todo, foram 89 pódios, pulverizando as marcas de Tóquio e do Rio de Janeiro, que tiveram 72 medalhas com o Brasil. O País obteve medalhas em dois esportes que nunca tinham subido ao pódio antes: no tiro paralímpico, em que ganhou a prata com Alexandre Galgani, e o para-badminton, em que Vitor Tavares ganhou o bronze.
"O resultado dos Jogos foi excepcional. Campanha com 89 medalhas, que poderia ter sido ainda melhor, já que perdemos duas provas por 2 centésimos. Estou muito orgulhoso, foi irretocável. Nossa meta era ficar entre os oito, ficamos no top 5. É muita felicidade e sensação de que o trabalho vale a pena", destacou Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
Nos esportes onde o Brasil costuma trazer um grande número de medalhas, o número aumentou: a natação foi de 23 medalhas em Tóquio 2020 para 26 em 2024. Já o atletismo, um dos carros-chefes do projeto brasileiro, foi de 28 na edição anterior para 36.
A posição no quadro de medalhas só não foi melhor por causa de derrotas inesperadas, como o futebol de cegos, que ficou "somente" com a medalha de bronze após cinco ouros consecutivos, e algumas derrotas em esportes coletivos, como no goalball, que só teve o bronze masculino, e no vôlei sentado, que não trouxe medalhas.
Ao olhar o resultado por gênero, assim como aconteceu nas Olimpíadas quase um mês atrás, as mulheres foram protagonistas. Em Paris, foram 13 ouros, 12 pratas e 18 bronzes, total de 43 medalhas. Exatamente o mesmo número do masculino, mas com menos atletas (foram 45,9% da delegação). As outras três medalhas foram de equipes mistas.
Ao todo, foram 12 modalidades com pódios brasileiros, como no atletismo, natação e judô. A nadadora Carol Santiago sai como a nova recordista entre as mulheres com medalhas de ouro (6) e entra no top 5 de todos os tempos. Carol foi escolhida para representar o País como porta-bandeira na cerimônia de encerramento, ao lado de Fernando Rufino, ouro na canoagem. Entre os homens, Gabriel Araújo deixa Paris com três ouros e como uma das principais estrelas do paradesporto mundial.
Folhapress
Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro