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Brasileiro relata caos durante onda de violência no Equador: 'Muitas pessoas correndo, carros descontrolados'

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“Muitas pessoas correndo, carros descontrolados, era impossível pegar um táxi”.

“Estava na rua com um amigo passeando nos parques, e uma amiga que é equatoriana me mandou uma mensagem ‘amigo, eu espero que vc esteja bem, sinto muito por tudo o que está passando no país com você e com outros turistas’".

O paraibano estava sem sinal de internet e não entendeu a mensagem, nem conseguiu se comunicar com a amiga para saber mais detalhes do que se tratava. Até que cerca de uma hora depois, o hotel onde ele estava hospedado entrou em contato relatando os ataques terroristas em todo o país.

Estabelecimentos públicos e privados, como shoppings, supermercados e escolas foram fechados, e as atividades ainda não foram normalizadas nesta quarta-feira (10).

“Não saímos nem para comprar comida, pois fecharam todo o comércio, shoppings, etc. Hoje a cidade inteira permanece fechada, inclusive escolas e prédios públicos".

O paraibano afirmou que não presenciou nenhum ato de violência, apenas o pânico da população causado pelos últimos acontecimentos. Nesta quarta-feira (10), Irlan Almeida tinha um voo marcado para a ilha de Galápagos, que faz parte do Equador, mas que não está sob ataque.

Até a última atualização desta notícia, o paraibano estava no aeroporto tentando embarcar. Ele afirmou que o local estava pouco movimentado.

O turista está com voo de volta para o Brasil marcado para o dia 21 de janeiro. Ele disse que está em contato com a embaixada para verificar a possibilidade de retornar o quanto antes.

Irlan Almeida comentou que adora viajar, especialmente pela América Latina. O paraibano conheceu vários lugares do Equador e disse que até esta terça-feira (9) havia se sentido seguro nos pontos turísticos onde esteve.

“Eu gosto muito de fazer essas expedições, principalmente na América Latina, né, e o Equador era um país que eu gostaria muito de conhecer. A princípio, me pareceu muito seguro, com paisagens muito bonitas. Em geral, todos os lugares onde eu estive pareceram lugares muito seguros, muito turísticos, pessoas do mundo inteiro”.

Dois dias depois, homens armados invadiram uma universidade e os estúdios do canal de TV estatal TC Televisión, na cidade de Guayaquil, ao vivo, mantiveram pessoas como reféns e um dos invasores chegou a encostar uma arma no pescoço de um apresentador.

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Cerca de duas horas depois do ataque, a Polícia Nacional do Equador afirmou em na rede social X (Twitter) que controlou a situação, capturou 13 pessoas que invadiram os estúdios e "estabeleceu a ordem".

O presidente Daniel Noboa declarou 22 grupos como terroristas.Paralelamente à invasão, o Ministério das Relações Exteriores acompanha uma denúncia de sequestro de um brasileiro no Equador.

Gustavo, filho de Thiago Allan Freitas, afirmou, em vídeo nas redes sociais, que a família pagou parte do resgate e está desesperada por não ter o restante do dinheiro.

O Itamaraty afirmou que mantém contato com os familiares e "busca apurar as circunstâncias do ocorrido junto às autoridades locais".

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