Além de estar perto da sede do Mossad (agência de espionagem e inteligência de Israel) e de uma base militar, o ponto de ônibus também fica perto de um cruzamento central de rodovias.
A polícia israelense disse que cerca de 40 pessoas ficaram feridas em graus variados, algumas delas gravemente, e foram levadas para hospitais próximos.
O Ichilov Medical Center em Tel Aviv disse que uma das vítimas não resistiu aos ferimentos.
As causas do ocorrido estão sendo investigadas, mas, segundo a mídia local, a polícia suspeita de um ataque terrorista.
Caminhão colidiu com ponto de ônibus em Israel e deixou dezenas de feridos. — Foto: REUTERS/Violeta Santos Moura
Segundo o jornal The Times of Israel, oito pessoas estavam presas no caminhão quando os médicos chegaram ao local.
Um porta-voz do serviço de ambulâncias de Israel, citado pelo jornal israelense Haaretz, disse que muitos dos feridos eram idosos que desembarcaram de um ônibus antes de uma visita à base das Forças de Defesa de Israel (IDF) em Glilot.
Asi Aharoni, um porta-voz da polícia israelense, disse aos repórteres que o agressor foi “neutralizado”.
O motorista do caminhão, o israelense Rami Nasrallah Natour, da cidade árabe de Kalansua, no centro de Israel, foi morto a tiros por civis no local, segundo a AFP. A polícia está investigando se outros suspeitos o ajudaram no ato.
O Hamas e o grupo militante menor Jihad Islâmica elogiaram o suposto ataque, mas não o reivindicaram.
Entre sexta-feira (25) e sábado (26), Israel promoveu ataques aéreos contra o Irã. Várias explosões foram ouvidas em Terrã, capital do país.
No domingo (27), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, falou pela primeira vez sobre os ataques. Ele disse que a ofensiva israelense prejudicou gravemente as capacidades de defesa iranianas e que o ataque contra o Irã foi preciso, poderoso e atingiu todos os seus objetivos.
O governo iraniano disse que vai responder de forma “proporcional”. Neste domingo (27), o Ministério de Relações exteriores do Irã disse à ONU que se reserva o direito de responder à "agressão criminosa" de Israel, informou a Reuters.
Ao anunciar que estava atacando o Irã na sexta-feira (25), Israel disse que estava exercendo o direito de se defender.
No sábado (25), explosões também foram ouvidas em Damasco, na Síria. A mídia local disse que Israel atacou alvos militares no país.
Israel divulga primeiras imagens de caças que atacaram Irã
Explosão é vista em Teerã após ataque de Israel no Irã
Sistema de defesa aérea do Irã em funcionamento durante ataques de Israel
Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro