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Cotada para ser companheira de chapa de Donald Trump na disputa pela Casa Branca, a governadora de Dakota do Sul, Kristi Noem, mostra a que veio em seu próximo livro, que será publicado na semana que vem, no qual ela se gaba de ter abatido o próprio cachorro, a filhote Cricket, de 14 meses, simplesmente por ser indomável.
Políticos se apressaram a postar fotos com seus animais de estimação e rapidamente viralizou a hashtag "Justice4Cricket". "Ela não pode ser vice-presidente agora. Você não pode atirar no seu cachorro e depois ser vice-presidente", resumiu a ativista de extrema direita Laura Loomer.
A campanha de Joe Biden publicou fotos do presidente em companhia de Commander, o pastor alemão da Casa Branca que não é exemplo de bom comportamento, por já ter mordido agentes de segurança em mais de 24 ocasiões. Nem por isso foi abatido.
Cabra abatida por 'mau cheiro'
Além de Cricket, Noem conta em seu livro de memórias que matou uma cabra na fazenda da família por considerá-la “má, nojenta e malcheirosa”.
Quanto à cachorrinha, ela alega que estava treinando a filhote da raça Pointer para ajudá-la em caçadas a faisões, mas Cricket se revelou, em suas palavras, "menos que inútil como cão de caça."
A governadora relata que tentou domá-la, mas ela se comportava como "um assassino treinado". O estopim para a decisão de matá-la foi uma mordida e o ataque, até a morte, às galinhas de uma família vizinha. Ela levou Cricket para uma pedreira e, sem hesitar, alvejou a filhote.
Aproveitou também para dar conta da cabra, que tinha como hábito perseguir e perturbar os três filhos. O animal resistiu ao primeiro tiro, e Noem precisou voltar à caminhonete para pegar mais munição e terminar o serviço.
A governadora se defende, alegando que tentou passar uma atitude de coragem em situações difíceis. “Seja administrando a fazenda ou na política, nunca passei minhas responsabilidades para outra pessoa, mesmo que seja difícil e doloroso. Eu segui a lei, fui mãe e vizinha responsável.” Há controvérsias, mas resta saber se elas serão um empecilho na escolha de Trump.
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