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Cannect: Ter uma marca de cannabis medicinal é simples, questão é qualidade

Lançar uma marca própria de cannabis medicinal poderia ser um caminho natural para a Cannect, empresa que funciona como um marketplace de produtos derivados da cannabis, com foco em tratamento de pacientes com doenças crônicas. No Divã de CNPJ, o CEO da empresa, Allan Paiotti, diz que prefere a qualidade do que ter apenas mais rótulos no segmento.

Muitas marcas usam contratos white label (terceirizados) internacionais para colocar produtos nas prateleiras em poucos dias, sem garantir procedência. Para Paiotti, a diferença está no controle de qualidade, rastreabilidade e transparência, pontos que a Cannect reforça para médicos e pacientes. "Te dou a lista dos contatos lá fora de fábricas que fazem, você define a sua embalagem e em 15 dias você tem uma marca pronta. É muito simples. A questão é a qualidade disso", diz.

Paiotti detalha que a Cannect adota processos rigorosos de curadoria, com análises físico-químicas, checagem de certificações e avaliações detalhadas dos óleos e extratos vendidos na plataforma. O objetivo é garantir a segurança dos consumidores.

Fizemos um projeto de curadoria que compartilhamos, inclusive, com a Anvisa no ano passado, em que produzimos uma análise, inclusive fisico-química dos produtos. Analisamos a cor, a certificação, o óleo para ver dosagem, ver quantas gotas por ml. Allan Paiotti

Ele critica o acesso sem rigor científico, especialmente com o uso de inteligência artificial para consultas e triagens, e defende o acompanhamento médico rigoroso para o uso responsável da cannabis medicinal. "Por isso temos combatido muito algumas iniciativas no mercado, inclusive, que estão meio que banalizando a necessidade da intervenção médica".

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