Representantes de centrais sindicais se reuniram nesta quarta-feira (3) com o ministro Luiz Marinho (Trabalho) e debateram o parecer do deputado Luiz Gastão (PSD-CE) à PEC (proposta de emenda à Constituição) que acaba com a escala 6x1, da deputada Erika Hilton (PSOL-SP).
O parlamentar sugeriu limitar a jornada de trabalho semanal a 40 horas, em relação às atuais 44 horas. Essa redução seria gradativa. O modelo proposto permite seis dias de trabalho seguidos, mas prevê que a jornada aos sábados e domingos seja limitada a 6 horas por dia, com a previsão de pagamento do adicional de 100% sobre o valor da hora normal para as horas extras.
Participaram da reunião com o ministro a Força Sindical, CUT, UGT, CTB, Nova Central e CSB. Também esteve presente a deputada Daiana Santos (PC do B-RS).
Sérgio Luiz Leite, da Força Sindical, afirma que a avaliação das centrais sindicais sobre a redução da jornada de trabalho para 40 horas é boa.
"Acho que é um ponto positivo você ter uma sinalização de redução da jornada de trabalho. Mas a gente quer debater a questão da escala e talvez uma saída seja você colocar pelo menos duas folgas semanais consecutivas", afirma. "Mas volto a dizer, no relatório do Gastão ele não fala em terminar com a escala 6x1".
Outro ponto do parecer criticado pelo sindicalista é a possibilidade de livre pactuação contratual direta entre empregado e empregador, inclusive por hora trabalhada. "Isso é totalmente rechaçado por nós, porque não valoriza a negociação coletiva e cria um poder exacerbado do empregador perante o empregado em relação a estipular a jornada de trabalho e a escala", diz Leite.

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