O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), que abriga o superlaboratório Sirius, em Campinas (SP), promove neste sábado (10), a partir das 9h, a 6ª edição do "Ciência Aberta", evento gratuito direcionado às crianças e adultos que oferece contato direto entre público e cientistas.
Para entrada é solicitada a contribuição voluntária de 1 kg de alimento não perecível. O último horário permito para ingresso de visitantes é 15h. Em 2023, o Ciência Aberta recebeu 16 mil pessoas.
Estão programadas 86 atrações interativas, que incluem experiências práticas nos laboratórios, demonstrações tecnológicas, além de palestras e oficinas. O CNPEM também oferece praça de alimentação e estacionamento gratuito.
Além de atividades no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), que abriga o Sirius, acelerador de partículas brasileiro (entenda mais sobre ele abaixo), o evento apresenta atrações nas áreas de biociências, nanotecnologia e biorrenováveis.
“O Ciência Aberta é mais do que uma apresentação das atividades do CNPEM ao público. O evento é uma oportunidade de reconhecermos o potencial do Brasil em fazer ciência e em promover desenvolvimento e inovação mundialmente competitivos. Mais de mil colaboradores do Centro estarão dedicados ao Ciência Aberta, mostrando como temos capacidade de criar soluções criativas e disruptivas para os desafios da atualidade", destaca Antonio José Roque da Silva, diretor-geral do CNPEM.
"Ciência Aberta" abre as portas do CNPEM ao público — Foto: Arquivo CNPEM
Principal projeto científico brasileiro, o Sirius é um laboratório de luz síncrotron de 4ª geração, que atua como uma espécie de "raio X superpotente" que analisa diversos tipos de materiais em escalas de átomos e moléculas. São apenas três no mundo com essa tecnologia.
Para observar as estruturas, os cientistas aceleram os elétrons quase na velocidade da luz, fazendo com que percorram o túnel de 500 metros de comprimento 600 mil vezes por segundo. Depois, os elétrons são desviados para uma das estações de pesquisa, ou linhas de luz, para os experimentos.
Esse desvio é realizado com a ajuda de ímãs superpotentes, e eles são responsáveis por gerar a luz síncrotron. Apesar de extremamente brilhante, ela é invisível a olho nu. Segundo os cientistas, o feixe é 30 vezes mais fino que o diâmetro de um fio de cabelo.
- Dias: Sábado, 10 de agosto
- Local: Rua Giuseppe Máximo Scolfaro, 10.000, Polo II de Alta Tecnologia de Campinas, Campinas
- Horário: a partir das 9h, e com último horário de admissão às 15h.
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