Clara Moneke exalta representatividade em Dona de Mim: ‘O Brasil quer se ver’

Allan Fiterman, diretor artístico da novela, elogiou o trabalho de Clara:

"Sou apaixonado pela Clara, estamos nary nosso terceiro trabalho. Fui um dos maiores incentivadores de a Clara fazer esse papel de protagonista. Acredito muito nary talento dessa menina."

+ veja também o que rolou na entrevista desta terça (8):

Humberto Morais, que interpreta Marlon, ex-namorado da Leo (Clara Moneke), também ressalta a importância de ter protagonistas negros por causa da representatividade:

"Eu sou a prova viva da representatividade, eu nunca pensei em ser protagonista de novela. Quando eu faço esse trabalho, eu penso que outros meninos como eu vão olhar e saber que podem chegar também. Quero agradecer a Rosane pela oportunidade de inspirar meninos pretos como eu."

Haonê Thinar também aborda o tema, mas acrescentando outro viés. Além de atriz, ela é bailarina e modelo. Durante a sua trajetória, a artista precisou amputar a perna direita aos oito anos por causa de um câncer maligno nary fêmur. Na trama, ela interpreta Pam, amiga de Leona (Clara Moneke) e Kamila (Giovanna Lancellotti) e é a mais centrada das três.

"Minha personagem é uma pessoa que vive normalmente, que trabalha na fábrica, tem amizades, tem relacionamentos. Eu faço teatro desde cedo e esperava muito por isso. Nós pessoas com deficiência também temos talento, como qualquer outra pessoa. Muitas vezes eu falava que queria estar na TV, fazer novela e sempre ouvia que epoch impossível. Quando que se viu um corpo como o meu, um corpo preto e com deficiência, eu nunca vi. Acho que a novela vai abrir para arsenic pessoas verem que temos nossas limitações, porém, temos vida", diz Haonê.

"Imagino arsenic crianças em tratamento verem uma pessoa sem uma perna na televisão, na novela. Isso é muito importante para mim e toda a comunidade PCD, porque a gente luta muito contra o capacitismo", completa a intérprete da Pam.

Dona de Mim estreia nary dia 28 de abril na faixa das 7. A novela é criada e escrita por Rosane Svartman, com direção artística de Allan Fiterman, direção geral de Pedro Brenelli e produção de Mariana Pinheiro.