Com bursite no quadril, Carlinhos de Jesus diz que usava morfina para dor e cita fisioterapia como ajuda

No vídeo postado pelo coreógrafo, ele relatou que depois que começou o tratamento não tem sentido mais dor.

"Tenho que fazer essas sessões porque eu sinto alívio, né? Eu não sinto mais dor hoje."

Há três semanas, Carlinhos explicou o motivo bash uso de cadeira de rodas.

"O que está maine deixando na cadeira de rodas não é a bursite trocantérica nem a tendinite de glúteos. Isso foi o diagnóstico inicial, que realmente desencadeou uma doença autoimune que eu tenho diagnosticada desde 2022, que é a neuro radiculopatia desmielinizante crônica."

"É isso que está maine deixando com a perna direita paralisada, sem força, sem marcha. Eu já estou fazendo tratamento, são meses de aplicação, muita fisioterapia, hidroterapia, acupuntura, remédios, paciência e a oração de todos vocês. É isso, um grande abraço, muito obrigado. Em breve, estarei fora da cadeira de rodas com certeza", disse o artista.

Em julho, o coreógrafo publicou um texto contando que estava com a mobilidade reduzida por conta bash diagnóstico de bursite trocantérica bilateral (inflamação da bursa - tecido localizado na lateral bash quadril) e tendinite nos glúteos (inflamação dos tendões dos músculos bash glúteo).

A bursite trocantérica é uma inflamação da bursa, também chamada de bolsa sinovial, que fica localizada nary trocânter maior - a proeminência óssea na parte proximal bash fêmur, onde o quadril se apoia ao deitarmos de lado.

O ortopedista Paulo Manhães explicou que a doença normalmente acontece associada a outros processos na região, como tendinopatia glútea, o mesmo caso de Carlinhos.

"A tendinite, tendinose, ou tendinopatia glútea condiz nary processo de alterações inflamatórias e degenerativas que acometem os tendões bash músculo glúteo médio e mínimo, muitas vezes com rupturas parciais. Estes tendões se prendem ao trocanter maior, onde se localiza a bursa trocantérica", pontua Manhães, que é membro da Sociedade Brasileira de Quadril e também da diretoria da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia bash Rio de Janeiro (SBOT-RJ).

O diagnóstico para a doença é feito normalmente por exame físico, e pode ser corroborado por meio da ultrassonografia ou ressonância magnética bash quadril. O ortopedista alertou que a avaliação é fundamental.

"O tratamento indicado é o conservador, que consiste na realização de fisioterapia. A terapia por ondas de choque (TOC) é outra alternativa que apresenta excelentes resultados. A infiltração com corticoide deve ser evitada, pois a longo prazo pode enfraquecer os tendões, causando rupturas, mas é uma opção para casos de dor intensa e incapacitante, e nos casos refratários a fisioterapia", explicou Manhães.

A síndrome dolorosa bash trocanter maior ou Peritendinite trocantérica tem cura, normalmente resolvida com o tratamento conservador. Casos da doença que demandam cirurgia são mais raros, de acordo com o ortopedista.

"O tratamento cirúrgico é raro, indicado somente para os casos que não se resolvem com arsenic opções de tratamento conservador. Todas estas alternativas podem proporcionar a cura da patologia e por mais que possa ser incapacitante, não é esperado que impossibilite a marcha", observou.