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Comércio fecha e prejuízo com cheias é incalculável

Caos passou a ser a palavra repetida sem parar pelo comércio para tentar traduzir o impacto das cheias no Rio Grande do Sul. Nas cidades mais atingidas, lojas e demais operações de serviços estão fechadas ou pela situação geral que afeta a mobilidade das pessoas, entre funcionários e clientes, ou porque a água encobriu ruas ou os pontos comerciais. Um dos símbolos das novas cheias é a loja da Havan, em Lajeado, encoberta pelo rio Taquari e com risco de danos estruturais. 

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Caos passou a ser a palavra repetida sem parar pelo comércio para tentar traduzir o impacto das cheias no Rio Grande do Sul. Nas cidades mais atingidas, lojas e demais operações de serviços estão fechadas ou pela situação geral que afeta a mobilidade das pessoas, entre funcionários e clientes, ou porque a água encobriu ruas ou os pontos comerciais. Um dos símbolos das novas cheias é a loja da Havan, em Lajeado, encoberta pelo rio Taquari e com risco de danos estruturais. 

Em Porto Alegre, complexos comerciais também são afetados. O Cais Embarcadero, situado na área do Cais Mauá, no Centro da Capital, foi fechado devido a medidas tomadas nesta quinta-feira, como o fechamento das comportas do cais para proteger o centro da elevação do nível do Guaíba. "As atividades nos espaços de gastronomia e entretenimento voltarão à normalidade somente com a reabertura das comportas", informou a direção do complexo de lazer, onde estão de restaurantes a lojas. 

O DC Shopping, na Zona Norte, informou que fechou nesta quinta-feira em decorrência das fortes chuvas. A decisão foi tomada devido à inundação de ruas no entorno do empreendimento. O DC esclarece que vai monitorar a "evolução do alagamento para determinar quando será possível retomar a abertura".

O comércio em geral e de supermercados começam a alertar para o abastecimento nas áreas afetadas. "Nossa preocupação agora é a logística", disse o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antonio Cesa Longo. A entidade acompanha casos de redes com lojas fechadas, em áreas inundadas. Também diz que o abastecimento de produtos ainda não enfrenta problemas generalizados, mas previne que "já recebe relatos pontuais de dificuldades em algumas empresas e regiões".

"Felizmente, o Rio Grande é um celeiro produtivo de hortifrutigranjeiros, que por sua perecibilidade normalmente têm mais problemas", observa Longo, indicando que itens regionais ajudam em situações como a nova crise climática. "Ainda assim, estamos atentos para auxiliar regiões e empresas que tenham situações mais graves nos próximos dias", explica o presidente da Agas, em nota.

O varejo considera que impactos nas vendas do Dia das Mães serão inevitáveis. Muitos setores não vão conseguir aproveitar a segunda data promocional com mais vendas do ano, que será em 12 de maio. "A situação é bem difícil. Os negócios estão parados", resume Vilson Noer, presidente da Federação das Associações Gaúchas do Varejo (FAGV). "As vendas estão paradas, e os lojistas buscam priorizar cuidados com seus funcionários, salvar estoques e, enfim, evitar enormes prejuízos. Não há precedentes porque agora é todo o Estado", reforça Noer. A entidade já solicitou ao governador Eduardo Leite para adiar o recolhimento do ICMS nas áreas com negócios que estão paralisados ou sem poder vender.   

A rede de combustíveis SIM, com sede na Serra Gaúcha, emitiu nota informando que está mobilizada para garantir abastecimento nos postos. A preocupação é com o impacto das interrupções e bloqueios de rodovias em áreas afetadas por desmoronamentos. "Reconhecemos as severas dificuldades ocasionadas pela situação das estradas. Em alguns casos, há impossibilidade de acesso a determinadas regiões do Estado", previne a empresa, na nota.

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