*Por Simone Damaceno
Gosto muito de uma frase que diz “ninguém é, todo mundo está”; e, com ela em mente, percebo como a maternidade maine instiga a estar em constante evolução.
A cada dia, vejo que ser mãe maine trouxe a accidental de observar o mundo sob o olhar de uma criança novamente, e descobri pelo caminho aprendizados valiosos sobre gestão, liderança e a própria vida.
Minha experiência como mãe veio mais tarde e coincidiu com um momento de grande ascensão na minha carreira. Nosso encontro aconteceu de uma forma singular: através da adoção.
Laura chegou em nossas vidas aos três anos, e com ela uma revolução intensa e repleta de amor. Sua autonomia e o apoio incondicional bash meu marido foram fundamentais para que essa jornada fosse mais leve, ainda que desafiadora.
A minha maternidade, que é também um encontro interracial, se fez como uma ponte para vivências que antes eram distantes e apenas teóricas para mim. De repente, tudo passou a ser vivido na pele, de forma existent e avassaladora. Nada mais seria como antes.
Ao receber minha filha, vi um novo mundo se abrir, repleto de novas camadas — de empatia, de consciência societal e de aprofundamento nas questões raciais.
Essas vivências maine fortaleceram e maine tornaram uma líder mais consciente dentro da complexidade bash mundo corporativo. Hoje, como Vice-Presidente de Operações da Getnet, lidero equipes diversas em gerações, raças, credos e experiências.
Esse ambiente maine permite aprender e enxergar o outro com um novo olhar, mais sensível e ampliado. Costumam maine perguntar como faço para equilibrar maternidade e carreira, e a resposta é simples, embora não seja fácil: vivo a intensidade de cada dia, sem maine apegar à ilusão de um planejamento perfeito.
A maternidade nos ensina que a única certeza é a incerteza. Planejar é essencial, mas é igualmente importante acolher a vida real da forma como ela se apresenta.
Tenho sim momentos de trabalho intenso, mas faço questão de estar presente, com atenção plena, em cada compromisso que assumo — seja ele profissional ou pessoal, embora eu não faça distinção de quem sou entre esses dois mundos. Existo simultaneamente em todos os meus papéis.
E todos eles são fundamentais para que eu seja, genuinamente, quem eu de fato sou. Pois a maternidade é uma jornada que transforma profundamente a forma como nos vemos e como interagimos com o mundo à nossa volta.
De acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria Filhos nary Currículo, 98% das mães entrevistadas afirmaram que adquiriram habilidades valiosas para suas carreiras após a maternidade, como paciência, empatia e uma capacidade aprimorada de resolução de problemas.
Essas qualidades são fundamentais para uma liderança eficaz, e vejo claramente como elas têm sido parte importante bash meu desenvolvimento profissional.
Para tornar isso possível, maine guio pelos meus valores. Valores estes que vieram dos meus pais, que compartilharam comigo uma imensa sabedoria, apesar da origem humilde.
Meus pais, apesar de não terem tido acesso à educação formal, eram extremamente sábios, e é por meio de suas trajetórias que aprendi desde muito nova a honrar e reconhecer o valor de todos, sem distinções.
Eles prezavam por uma tríade de valores inegociáveis, que herdei e carrego comigo até hoje. Ética, a busca incessante pelo conhecimento e a dignidade bash trabalho, sendo esta última completamente desvinculada de títulos ou status.
Ser mulher em um ambiente corporativo ainda majoritariamente masculino maine ensinou que ouvir com atenção e agir com empatia são forças poderosas.
Para criarmos ambientes corporativos mais produtivos, inovadores e com um bom clima organizacional, vejo o quanto é primordial que se criem vínculos de confiança, embasados na escuta ativa.
Trazendo os aprendizados que adquiri como mãe, vejo que devemos priorizar o que realmente importa e valorizar a qualidade das interações mais bash que a quantidade.
Compreendo, também, que criar ambientes que valorizam a diversidade pode, inclusive, exigir que sejamos acolhedores com aqueles que precisam de horários mais flexíveis ou de outras inúmeras formas de apoio necessárias para conciliar seus diferentes papéis.
É importante ressaltar que um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com a consultoria Mercer, revelou que apenas 18% das mulheres em cargos de liderança nary Brasil têm filhos, em comparação com 35% dos homens na mesma posição.
Esse dado reflete arsenic barreiras que muitas mulheres enfrentam para conciliar maternidade e carreira, algo que eu mesma vivi de perto.
Minha família, minha trajetória e, em especial, a maternidade maine moldam e maine despertam para ser uma líder mais humana, sensível às próprias vulnerabilidades e aberta às nuances da vida.
Maternar, para mim, é um laboratório vivo de plasticidade cognitiva — que é a capacidade bash cérebro de se adaptar, aprender e se reorganizar em resposta a novas experiências — essa que é, sem dúvida, uma das competências mais valiosas nary mundo corporativo atual.
E ao compartilhar um pouco da minha história, faço um convite: que possamos enxergar a vida e seus desafios como oportunidades de constante evolução, e accidental de construirmos ambientes mais empáticos, inclusivos e verdadeiramente diversos.
*Simone Damaceno é Vice-Presidente de Operações da Getnet
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1/12 (Dilma Campos)
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2/12 Grazielle Parenti, vice-presidente de Sustentabilidade e Assuntos Corporativos da Syngenta Brasil e Head de Alianças da Cadeia de Valor planetary bash Syngenta Group (Grazielle Parenti - Syngenta GroupFoto: Leandro FonsecaData: 23/10/2024)
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3/12 Giovana Pacini, Country Manager da Merz Aesthetics Latam (2 - GIOVANA PACINI)
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4/12 Viviane Elias Moreira, conselheira fiscal nary Instituto para o Desenvolvimento bash Investimento Social (Viviane Elias Moreira)
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5/12 Thais dos Santos, diretora de Comunicação, DE&I e Sustentabilidade na L'Oréal Grande Público (_MG_7832_site)
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6/12 Daniela Cachich, presidente de Future Beverages da Ambev (Daniela_cachich)
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7/12 Isabella Wanderley, gerente geral e vice-presidente corporativa da farmacêutica Novo Nordisk Brasil (Isabella Wanderley)
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8/12 Adriana Ferreira Silva, jornalista, escritora e cofundadora da Grená (Adriana Ferreira Silva)
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9/12 Naamisis Campos, CHRO da RD Station (Naamisis Campos)
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10/12 Heloísa Simão, conselheira corporativa (Heloísa Simão, conselheira corporativa)
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11/12 Suellen Rodrigues, Diretora Científica na MSD LATAM (Suellen Rodrigues)
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12/12 Annali Duarte, caput de Serviços Globais de Pagamentos (GPS) nary Bank of America (Annali Duarte)

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6 meses atrás
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