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Como aproveitar seu 13º para começar uma carteira de investimentos

39% dos brasileiros gastaram mais do que receberam no último ano, aponta pesquisa da Planejar. O estudo mostra que 84% dos entrevistados passaram nos últimos 12 meses por uma ou mais situações emergenciais, como reduzir ou atrasar o pagamento de contas essenciais, pedir dinheiro emprestado, pegar crédito ou ficar com o nome negativado.

Quando alguém recebe o 13º salário, a primeira tentação é gastar. Mas essa é uma das melhores oportunidades do ano para começar uma carteira de investimentos com inteligência. Rômulo Caldeira, analista certificado Anbima

Pagar dívidas com juros elevados é segundo passo. Antes de começar uma carteira de investimentos sofisticada, com aplicação em ações, por exemplo, o trabalhador deve quitar empréstimos que estão corroendo o orçamento doméstico. Os juros cobrados em operações de empréstimos pessoais, consignado e cartão de crédito, entre 2% e 9% ao mês, superam o rendimento médio que aplicações de renda fixa conseguem entregar, ao redor de 1% ao mês.

Com juros elevados, é melhor renegociar dívidas antes que débito vire uma bola de neve. A taxa básica de juros Selic está em 15% ao ano, o maior patamar desde 2006, mas as taxas de empréstimos e financiamentos estão muito acima desse nível, em 58,7% ao ano, em média, segundo o Banco Central. Por isso, antes de usar o 13º salário para quitar uma dívida, especialistas sugerem que o devedor negocie com o banco um desconto na operação.

Reserva de emergência é terceiro passo. Para quem já planejou o orçamento equilibrado e tirou da frente dívidas mais pesadas, a etapa seguinte é formar um colchão de recursos para enfrentar gastos imprevistos, como problemas de saúde, manutenção da casa ou conserto do carro.

Para trabalhadores com carteira assinada, a recomendação é acumular o equivalente a seis meses das despesas mensais. Isso se justifica pela existência de benefícios em caso de desligamento, como o aviso prévio, o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e o seguro-desemprego, que proporcionam um fôlego financeiro durante a busca por uma nova colocação, afirma a planejadora financeira Nayra Sombra.

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