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Correios vão estimular demissão de 15 mil funcionários até 2027

Empresa quer fechar mil pontos de atendimento. Outro alvo dos cortes de custos é a rede de atendimento no país. Além de redução das lojas, haverá a alienação de imóveis ociosos, que podem acrescentar ao balanço um volume da ordem de R$ 1,5 bilhão em receitas. Outros R$ 2,1 bilhões podem ser cortados dos custos com racionalização da malha logística, disse o presidente da estatal.

Empréstimo com cinco bancos vai injetar R$ 12 bilhões nos cofres da empresa. A linha acertada com Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal vai garantir a capacidade de pagamento e evitar a inadimplência junto a fornecedores e outros credores e recuperar o caixa até março de 2026.

Sem intervenção, o resultado seria de R$ 23 bilhões de prejuízo em 2026. Segundo o presidente da estatal, sem o plano de reestruturação e o aporte de recursos, as perdas ano que vem poderiam superar os rombos já apurados desde 2022. O plano, diz ele, é justamente estancar esses prejuízos bilionários. As perdas superam R$ 6 bilhões entre janeiro e setembro deste ano, após déficits recorrentes desde 2022, que já ultrapassam R$ 10 bilhões.

Ainda faltam R$ 8 bilhões. O presidente dos Correios disse que o plano de reestruturação mostra a necessidade de captação de R$ 20 bilhões. Como as linhas de empréstimos acertadas com os cinco bancos somaram menos que isso, ainda há necessidade de captação de R$ 8 bilhões para fechar a conta. Rondon disse que ainda não foi definido como essa diferença será coberta. "A composição desses R$ 8 bilhões, se com aporte direto ou uma outra operação de crédito, vai ser avaliada ao longo de 2026", disse Rondon na coletiva de imprensa.

Plano de reestruturação também vai buscar crescimento e modernização. Passadas as duas primeiras fases da reestruturação, a da recuperação de caixa e a da reorganização de pessoal, rede e logística, haverá uma terceira etapa com foco na sustentabilidade do modelo de negócio.

Essa terceira fase vai focar um novo modelo de negócio, uma modernização da sistemática de negócio, para que a gente tenha sustentabilidade em médio e longo prazo. Emmanoel Rondon, presidente dos Correios

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