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O processo foi aberto pelo governo da África do Sul em dezembro. Na primeira audiência, que aconteceu nesta quinta em Haia, na Holanda, onde o tribunal é sediado, representantes do governo sul-africano acusaram Israel de "submeter os palestinos a atos genocidas".
A Convenção das Nações Unidas para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio, da ONU, classifica genocídio como qualquer ação com a intenção de "cometida com a intenção de destruir, total ou parcialmente, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso".
No caso apresentado ao Tribunal de Haia, a África do Sul pede uma suspensão emergencial da campanha militar de Israel no território palestino.
O governo de Israel será ouvido no processo na sexta-feira (12), mas já declarou a acusação da África do Sul não tem fundamento.
A África do Sul aponta para a campanha de bombardeio contínuo de Israel em Gaza, que matou mais de 23.000 pessoas no território, de acordo com as autoridades de saúde de Gaza. A guerra começou após terroristas do Hamas invadirem o sul de Israel em 7 de outubro, sequestrando centenas de pessoas e matando 1.404.
A Convenção sobre Genocídio de 1948 define genocídio como "atos cometidos com a intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso".
A Corte de Haia deve tomar uma decisão primária, sobre medidas emergências, no fim de janeiro. Mas a acusação sobre se houve ou não genocídio deve durar anos.
As decisões da CIJ são definitivas e sem apelação, mas a corte não tem como aplicá-las.
Com o processo atraindo atenção global, apoiadores de ambos os lados do caso planejaram atos em Haia.
Milhares de manifestantes pró-Israel marcharam sob temperaturas congelantes no centro da cidade holandesa na manhã de quinta-feira, carregando bandeiras israelenses e holandesas e cartazes com imagens de pessoas feitas reféns pelo Hamas.
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