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Cresce consumo de biocombustíveis no Brasil

O uso de biocombustíveis no mercado brasileiro tem aumentado nos últimos meses. Em outubro, segundo levantamento feito pelo diretor da consultoria ES-Petro, Edson Silva, considerando dados da Agência Nacional do Petróleo e Biocombustíveis (ANP), 29,6% do total abastecido nos veículos no País foi oriundo de combustíveis de origem renovável, o que representa um volume de aproximadamente 3,264 bilhões de litros.

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O uso de biocombustíveis no mercado brasileiro tem aumentado nos últimos meses. Em outubro, segundo levantamento feito pelo diretor da consultoria ES-Petro, Edson Silva, considerando dados da Agência Nacional do Petróleo e Biocombustíveis (ANP), 29,6% do total abastecido nos veículos no País foi oriundo de combustíveis de origem renovável, o que representa um volume de aproximadamente 3,264 bilhões de litros.

O especialista frisa que se trata do maior patamar alcançado no ano, superando setembro que verificou um percentual de 29%. “É muito promissor que o Brasil tenha chegado a esse resultado, porque é o maior no mundo”, comenta o representante da consultoria ES-Petro. O desempenho, acrescenta o consultor, demonstra que a nação está no caminho correto da transição energética. Silva recorda que a demanda de biocombustíveis no Brasil é composta por etanol hidratado (que vai direto no tanque dos automóveis), por álcool anidro (que é adicionado à gasolina) e pelo biodiesel (que é misturado ao óleo diesel fóssil). “E o consumo vem crescendo, essencialmente, por causa do etanol”, ressalta.

De acordo com o consultor, mais do que os reflexos positivos para o meio ambiente, o principal motivo que faz o consumidor optar pelo etanol é o custo. Silva argumenta que os preços competitivos do etanol hidratado no mercado brasileiro têm refletido no bom desempenho de vendas dos biocombustíveis no País. Ele detalha que o álcool começa a ser vantajoso economicamente em relação à gasolina quando o seu preço estiver abaixo dos 70% do cobrado pela gasolina. Ou seja, se o litro do combustível fóssil custar R$ 5,00, o álcool começará a valer a pena a partir de R$ 3,50. Isso porque o etanol é consumido muito mais rapidamente durante a movimentação do veículo, do que a gasolina.

No caso do Rio Grande do Sul, Silva destaca que o percentual de consumo de biocombustíveis é menor do que no total do País, ficando em 19,8%, em outubro. Ele explica que o resultado se deve, especialmente, à relação preço do etanol frente ao da gasolina que bateu, naquele mês, nos 81,5%, bem acima dos 70% recomendáveis para que o consumo de álcool compense por litro/quilômetro rodado. Para o diretor da ES-Petro, se os governos brasileiro e gaúcho desenvolverem uma política mais eficiente de estímulo ao etanol e com a perspectiva futura da instalação no Rio Grande do Sul de usinas de álcool, a partir de culturas agrícolas como trigo, triticale e milho, a expectativa é que o preço do biocombustível baixe no Estado.

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