De olho na decisão do Mundial, Fluminense duela contra o Chelsea pela semifinal

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No momento em que foram definidos os times que iriam participar do Super Mundial de Clubes, o Fluminense era visto entre os brasileiros como o time com menor potencial dentro do torneio. Se pensasse em semifinal, o Tricolor jamais estaria nas projeções dos torcedores e jornalistas. Mas no futebol, a teoria não vale de nada, e sim, o campo.

E foi desta forma que os comandados do técnico Renato Portaluppi conseguiram o feito de melhor time sul-americano no Mundial e chegaram entre os quatro melhores do mundo. Com o pensamento de superar as limitações e chegar na grande final, o Flu joga contra o Chelsea, nesta terça-feira (8), às 16h, no MetLife Stadium, em Nova Jersey.

As demonstrações do Fluminense na competição são dignas de elogios por parte dos adversários. O técnico do Chelsea, Enzo Maresca, ao ser questionado sobre a semifinal contra os brasileiros, não poupou palavras para enaltecer o trabalho de Renato. “O ponto mais forte do Fluminense é um treinador de muita experiência e jogadores muito bons, como o Arias e o Cano”, afirmou.

Os Blues são a equipe com mais enfrentamentos contra brasileiros neste Super Mundial. Os embates protagonizados foram: a derrota por 3 a 1 sofrido pelo Flamengo na fase de grupos e a vitória por 2 a 1 sobre o Palmeiras nas quartas de final - partida que o credenciou nas semifinais.

Porém, o enfrentamento desta vez carrega um peso totalmente diferente. O tricolor carioca chega embalado para o confronto após eliminar times com mais poder financeiro e tidos como favoritos. Nas oitavas de final, o clube da cidade maravilhosa se propôs a defender e aproveitar as poucas chances que teriam contra a poderosa Inter de Milão. O placar final? 2 a 0 para os brasileiros. Já nas quartas, venceu por 2 a 1 o Al-Hilal que acabara de eliminar o favorito Manchester City e possui um elenco avaliado em mais de R$ 2 bilhões.

Com o pesado retrospecto na bagagem, o Fluminense sabe da dificuldade que o aguarda, mas reconhece o potencial de superação do seu elenco. Acredito que a gente também tem nossas armas, nossas ferramentas para competir, como temos feito contra todos os clubes que enfrentamos até aqui”, disse Jhon Árias. 

O personagem da trajetória do Tricolor, Renato Portaluppi, tem se reinventado na montagem do time. Até então, nenhuma escalação foi repetida pelo comandante nos cinco jogos da equipe. Para duelar contra os ingleses, novas táticas serão postas em prática: “Conversei com meu grupo, os preparei taticamente para que a gente possa neutralizar as principais jogadas do Chelsea. Temos que continuar fazendo história, queremos mais”, disse.