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Deputada Sâmia Bomfim tira licença do mandato depois do assassinato do irmão

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Política

Por ser afastamento por recomendação médica, não está previsto que um suplente assuma; irmão da deputada foi um dos médicos mortos na orla da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro

A deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) tirou licença de suas atividades parlamentares por tempo indeterminado | Foto: Reprodução/ Instagram

A deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) anunciou nesta terça-feira que se licenciou por tempo indeterminado das atividades parlamentares.

A decisão ocorre depois do assassinato do irmão dela, o ortopedista Diego Ralf de Souza Bomfim, de 35 anos, e de outros dois médicos o dia 5 de outubro, na orla da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

De acordo com as investigações, os autores do crime se confundiram e acharam que estavam atirando em um miliciano.

Em comunicado divulgado no X (antigo Twitter), Sâmia agradeceu a solidariedade que ela e seus familiares têm recebido depois do assassinato do irmão.

“A deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) agradece novamente toda a solidariedade a ela e sua família diante do assassinato bárbaro de seu irmão, Diego Bomfim, e seus dois amigos e colegas de profissão, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida”, publicou a equipe da deputada em nota.

“Em decorrência da situação, Sâmia encontra-se em licença de suas atividades parlamentares, por tempo indeterminado.”

Por ser uma licença médica, não há previsão de que um suplente assuma o mandato.

NOTA OFICIAL

A deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) agradece novamente toda a solidariedade a ela e sua família diante do assassinato bárbaro de seu irmão, Diego Bomfim, e seus dois amigos e colegas de profissão, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida. (1/5) pic.twitter.com/vat0sJRYFc

— Sâmia Bomfim (@samiabomfim) October 24, 2023

Ameaças à Sâmia

Na semana passada, Sâmia disse que estava sendo alvo de ameaças e explicou que pediu o reforço de sua segurança à Câmara, com uso de escolta da Polícia Federal.

Em entrevista ao jornal O Globo, a deputada afirmou que recebeu mensagens e e-mails de pessoas que se aproveitaram da morte de seu irmão para atacá-la.

Sâmia disse que alguns reivindicam a autoria do crime e que outros a atacavam afirmando que ela seria a próxima vítima se não mudar sua atuação política.

Samia BomfimSâmia Bomfim pediu reforço de sua segurança à Câmara depois de receber ameaças. Alguns ataques reivindicavam a autoria do assassinato de seu irmão, oortopedista Diego Bomfim | Foto: Reprodução/ Instagram

O marido dela, o também deputado Glauber Braga (Psol-RJ), e o filho do casal também estariam sendo alvos dos ataques. Segundo a deputada, todo o conteúdo já foi encaminhado à Polícia Federal.

Sâmia explicou que, em um primeiro momento, acreditou que o assassinato do seu irmão fosse uma represália a ela.

Porém, ela afirmou que atualmente acredita na principal hipótese, de que um dos médicos que estava com Diego, Perseu Almeida, tenha sido confundido com um miliciano que atua no Rio.

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