O deputado estadual Leo Siqueira (Novo), de São Paulo, diz que a decisão da Petrobras de mudar seu estatuto para flexibilizar a possibilidade de fazer indicações políticas para o conselho é "praticamente confessar um crime".
Na semana passada, Siqueira entrou com uma ação popular afirmando que três conselheiros foram indicações políticas do governo federal.
Ele cita Pietro Mendes, Efrain Cruz e Sergio Machado Rezende, cujas nomeações teriam tudo pareceres desfavoráveis por parte do Comitê de Pessoas, do Conselho de Administração e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Além disso, o parlamentar afirma que as nomeações apresentam conflitos de interesses, com filiações partidárias e cargos governamentais sem respeitar as quarentenas exigidas.
"Ver mudanças que enfraquecem as políticas de compliance só nos traz um sentimento de revolta. É uma captura política da Petrobras. E o resultado está aí, a queda do valor da empresa na Bolsa de Valores", afirmou.
As mudanças propostas foram implementadas na Lei das Estatais para evitar intervenções políticas.
Eduardo Ribeiro, presidente do Novo, também criticou as mudanças no estatuto da Petrobras.
"Não surpreende vindo do PT, que nunca teve qualquer apreço pela governança das estatais e dos órgãos públicos. Iremos até o fim para impedir o aparelhamento".
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