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Deputados de oposição pedem à PGR suspeição de Toffoli no caso Master

Toffoli viajou ao Peru para assistir a final da Copa Libertadores, no dia 29 de novembro, a convite do empresário Luiz Osvaldo Pastore e na companhia também do criminalista Augusto de Arruda Botelho. Botelho defende o ex-diretor do Master Luiz Antonio Bull, que, assim como Vorcaro, ficou 11 dias preso preventivamente, até ser solto por um Habeas Corpus.

No dia 2 de dezembro, Arruda Botelho pediu para ingressar como parte em uma reclamação da defesa de Vorcaro que pedia mudança de foro para o Supremo. No dia seguinte, Toffoli atendeu o pedido dos réus. Além de levar o processo para a Corte superior, decretou sigilo total no caso e ainda determinou que nenhuma decisão ocorresse sem prévia autorização sua.

Os códigos de processo civil e penal estabelecem suspeição quando houver "amizade íntima" entre magistrado e qualquer das partes ou de seus advogados. Também pode ser considerado suspeito o magistrado "que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do litígio".

Além da suspeição e impedimento, os deputados pedem a anulação dos atos decisórios praticados pelo ministro Toffoli e o levantamento do sigilo, "por não atender ao interesse público".

Reportagem

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