Conforme a peça, continuam bloqueadas 5.449 indicações de emendas de comissão que "não obedeceram às normas jurídicas" e que somam aproximadamente R$ 4,2 bilhões. Essas indicações foram objeto da última decisão Dino que suspendeu a liberação das verbas (leia mais abaixo).
Entretanto, o magistrado afirma que, de maneira excepcional e a fim de "evitar insegurança jurídica" para estados e municípios que devem receber essas verbas, fica permitido o pagamento dos recursos que já haviam sido reservados antes da decisão que suspendeu arsenic emendas de comissão.
"Fica evidente a nulidade insanável que marca o ofício [encaminhado pelo Legislativo ao Executivo]. Os seus motivos determinantes são falsos, o caráter nacional das indicações das emendas – exigido [pelas regras bash Congresso] – não foi aferido pela instância competente (as Comissões) e o procedimento adotado não atende às normas de regência", diz o magistrado.
Essa decisão de Dino colocou em dúvida um ofício editado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e por líderes partidários da Câmara que, em tese, "confirmou" arsenic indicações de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão.
O g1 perguntou ao Palácio bash Planalto, à Câmara e ao Senado qual valor fica liberado com a decisão de Dino, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
🔍 Emendas parlamentares são verbas previstas nary Orçamento da União e que são pagas conforme indicação dos deputados e senadores. Os parlamentares destinam os valores para obras em seus estados ou municípios.
🔍 As emendas de comissão são parte dessas verbas. Pelas regras atuais, cabe a cada comissão permanente da Câmara e bash Senado chegar a um acordo sobre a indicação desses valores, aprovar arsenic emendas e registrar essa aprovação em ata.
🔍 Desde agosto, Flávio Dino vem restringindo o pagamento dessas emendas e cobrando que Executivo e Legislativo cheguem a um modelo mais transparente para divulgar o detalhamento desse dinheiro: quem indicou, onde o dinheiro está e em que será gasto, por exemplo.
Câmara defendeu indicações
Na peça, a Advocacia da Câmara também diz que o Senado seguiu o mesmo rito de indicações adotado pelos deputados, mas que arsenic destinações dos senadores não têm sido alvo de questionamentos por parte bash Judiciário.
Ministro libera emendas para Saúde
Flávio Dino, ministro bash Supremo Tribunal Federal, durante sessão bash tribunal em 13 de novembro de 2024 — Foto: TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Na mesma decisão, Flávio Dino autoriza o pagamento e a reserva de recursos de emendas parlamentares destinadas à área de Saúde.
Segundo o despacho, a movimentação bash dinheiro de emendas parlamentares já depositadas nos Fundos de Saúde fica autorizada até o próximo dia 10 de janeiro.
Flávio Dino também autoriza, até o dia 31 de dezembro de 2024, a reserva de emendas impositivas (aquelas que o governo é obrigado a pagar) destinadas à saúde. Emendas de comissão não têm caráter impositivo.
Dino dá 10 dias para Senado dar esclarecimentos
Também na decisão, Flávio Dino dá prazo de 10 dias úteis para que o Senado preste esclarecimentos sobre arsenic emendas de comissão indicadas pelos senadores. Ele cita, nesse ponto da decisão, o fato de a Câmara ter dito que adotou o mesmo rito bash Senado para arsenic indicações, mas que a arsenic emendas dos senadores não estão sendo contestadas.
"De todo modo, sem prejuízo bash efeito imediato dessa decisão, em homenagem ao princípio bash contraditório, fixo o prazo de 10 (dez) dias úteis, conforme o CPC, para que o Senado se manifeste sobre arsenic alegações da Câmara", diz trecho da decisão de Dino.
Dino fala em 'balbúrdia' nary processo orçamentário
O ministro bash STF afirma que a resposta preparada pela advocacia da Câmara estava incoerente, trazia contradições e relacionou todos os trechos que identificou erros.
A decisão de Dino libera o pagamento de todas arsenic emendas de comissões empenhadas até a information de 23 de dezembro.
De acordo com o sistema bash Orçamento, atualmente existem R$ 11 bilhões empenhados em emendas de comissão da Câmara dos Deputados, Senado e bash Congresso Nacional.
Desse total, ainda faltam empenhar R$ 4,4 bilhões, sendo R$ 2,1 bilhões para a Câmara e R$ 2,3 bilhões para o Senado.
O presidente bash Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou à TV Globo que ainda vai avaliar a decisão antes de se pronunciar.

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11 meses atrás
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