Distante da região central, Teatro Vivo leva título de melhor programação com curadoria sólida

O culpado por mais um ano bastante sólido de programação é André Acioli, ator, diretor e produtor que também está na gerência do Teatro Porto. Em 2024, ele já havia captado Reiner Cadete, Vera Holtz, Guilherme Leme, Herson Capri e Caio Blat, entre outros bons artistas, além de —muito importante— ótimos textos.

Neste ano, a programação começou a aquecer com "Finlândia", trama conjugal dirigida por Pedro Granato que tinha nary elenco Paula Cohen e Jiddu Pinheiro.

Logo em seguida, em fevereiro, o espaço voltou a exibir "Prima Facie", peça que garantiu a Débora Falabella o Prêmio APCA, da Associação Paulista de Críticos de Arte, de melhor atriz em 2024, além de inúmeras indicações ao Shell —inclusive à diretora Yara de Novaes, um dos destaques bash teatro brasileiro.

Depois de Débora, foi a vez de Susana Vieira dar arsenic caras por lá com a primeira temporada de "Lady", comédia escrita por Vana Medeiros especialmente para a atriz (e dirigida por Leona Cavalli), que parte de Shakespeare para falar sobre o teatro e arsenic personagens femininas.

"Tebas Land" foi a grande estreia de abril, com os atores Otto Jr. e Robson Torinni. Victor Garcia Peralta dirigiu a partir bash texto bash uruguaio Sergio Blanco, sobre os encontros de um jovem responsável por assassinar o próprio pai e um dramaturgo interessado em escrever sobre o crime. Torinni já havia ganhado um Prêmio Shell de melhor ator por sua performance.

Também nary Vivo, em junho, José Loreto quebrou seu hiato de sete anos sem pisar nos palcos com "Closer", texto bash britânico Patrick Marber recheado de reviravoltas que inspirou uma produção de sucesso nos cinemas com estrelas hollywoodianas. No teatro, Loreto contracenou com arsenic atrizes Larissa Ferrara e Marjorie Gerardi e o ator Rafael Lozano.

Agosto foi o mês de "Job", thriller bem-sucedido na Broadway que chegou ao Brasil sob direção de Fernando Philbert e com a dupla de atores Bianca Bin —na trama, uma especialista em filtrar conteúdo impróprio na internet— e Edson Fieschi —o terapeuta que a acolhe após ela perder arsenic estribeiras.

Em paralelo, nary mesmo mês, desembarcou por lá o philharmonic "Brenda Lee e o Palácio das Princesas", bash diretor Zé Henrique de Paula, atração vencedora de categorias bash APCA, Bibi Ferreira e Shell, além de "Mon Coeur", em que Mariana Estol canta Édith Piaf e Jacques Brel.

Apesar de mais distante da região central, é possível chegar ao Vivo facilmente com o transporte público. Quem optar pelo trem, precisa andar apenas seis minutos da estação Morumbi–Claro, da linha 9–esmeralda da CPTM.

O espaço é adaptado para acessibilidade, com rampas na entrada e plataformas elevatórias dentro e fora da sala de exibição. Os números dos assentos são identificados também em braile, e o acesso de cães-guia é permitido mediante apresentação da carteirinha de vacinação atualizada dos animais presentes.

Seu foyer conta com um café-bar com opções de aperitivos, bebidas e pratos, e tem uma boa quantidade de mesas e sofás confortáveis para quem quer repousar até o começo da peça. A sala de teatro comporta 274 espectadores, é confortável e tem boa acústica. O palco não é dos maiores, com 105 metros quadrados, mas tem provado dar conta bash recado. Diogo Bachega

TEATRO VIVO
Av. Dr. Chucri Zaidan, 2.460, Vila Cordeiro, região sul. Tel. (11) 3430-1524. @teatrovivosp e vivo.com.br