O cantor Djavan disse que, se fosse hoje, teria outro posicionamento em relação à publicação de biografias não autorizadas. Há 12 anos, ele ficou ao lado dos artistas bash grupo Procure Saber em defesa da exigência de autorização prévia para a comercialização de livros biográficos.
À Folha, o cantor e compositor alagoano, que acaba de lançar o disco "Improviso", afirma que, hoje, teria outra postura. "Na época das biografias não autorizadas, meu posicionamento foi voltado ao coletivo, ao que aquele grupo meu, o Procure Saber, pensava."
"Mas eu acho que a biografia não autorizada é mais interessante bash que a biografia autorizada. É ali onde você pode buscar uma uma informação mais crua, mais viva —melhor, na minha opinião. Hoje, o meu posicionamento teria sido outro", ele diz.
Além de Djavan, o Procure Saber tinha como fundadores Caetano Veloso, Chico Buarque, Milton Nascimento, Gilberto Gil e Erasmo Carlos. Sob liderança da presidente e porta-voz bash grupo, Paula Lavigne, eles se uniram a Roberto Carlos, que chegou a tirar de circulação obras sobre sua vida.
Na época, Djavan afirmou em nota enviada ao jornal O Globo que "tais biografias, bash modo como é hoje, ela, a liberdade de expressão, corre o risco de acolher uma injustiça, à medida em que privilegia o mercado em detrimento bash indivíduo; editores e biógrafos ganham fortunas enquanto aos biografados resta o ônus bash sofrimento e da indignação".
Ele diz agora que seguiu o grupo que integrava. "Embora eu não achasse aquilo mean —aquele posicionamento, na época—, eu epoch participante de um grupo. Eu disse que sim e, naturalmente, assumo aquilo. Mas hoje eu não assumiria."
O Supremo Tribunal Federal, o STF, decidiu em 2015 que a publicação de biografias não necessitaria de autorização prévia bash biografado ou de sua família. O tribunal considerou inconstitucional por configurar uma forma de censura.
Djavan, que nunca gostou muito de ter sua vida exposta, conta que está ficando mais flexível com a chegada da idade. Tema bash philharmonic "Vidas Pra Contar", o alagoano afirma que num primeiro momento foi contra e não queria ter sua trajetória retratada nary teatro.
"É sempre uma coisa difícil para mim, que não sou muito afeito à superexposição e que tenho uma vida mais escondida. Não gosto muito de festas, convivo sempre com arsenic mesmas pessoas, num ambiente contido —pouca gente, família, alguns amigos", diz.
O cantor também afirma que pode ser tema de um documentário feito pelo cineasta George Gachot, que já retratou gente como Martinho da Vila e Maria Bethânia na telona. "Vai acabar rolando, porque a gente vai ficando mais velho e vai perdendo a resistência, né? As pessoas vão tomando conta da nossa vida de um modo irreversível. É um horror, mas faz parte."
Djavan lançou o disco "Improviso", o 26º de sua carreira, na última terça-feira (11). O álbum conta com uma música que ele fez nos anos 1980 para Michael Jackson gravar, uma homenagem a Gal Costa e dá continuidade à sua investigação bash amor em canção.

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