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Dólar abre em alta e Bolsa busca novo recorde

Indicador influencia mercados de juros e de câmbio. A variação negativa em 12 meses do IGP-M tem potencial para sustentar mais apostas de mercado que enxergam espaço para o Banco Central começar a cortar a taxa básica de juros Selic no primeiro trimestre do ano que vem, considerando o comportamento mais benigno da inflação que vem sendo capturado por diferentes índices de preços.

Mercado vai analisar comportamento do emprego. Após 14h30, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga o Caged, com indicadores de abertura de vagas e de salários. Os dados podem sinalizar se a elevação da Selic que vem sendo promovida pelo Banco Central desde setembro do ano passado, de 10,50% aos atuais 15%, mais alta deste 2006, está esfriando as contratações, fator que reduz o consumo e, por tabela, diminui espaço para reajustes de preços na economia.

Bolsa busca renovar recorde. O Ibovespa, principal índice de ações da B3 3, a Bolsa do Brasil, fechou ontem aos 158.554 pontos, maior patamar já atingido pelo indicador. Na abertura dos negócios nesta quinta-feira (27), o índice operava com leva baixa, de 0,15%, aos 158.324 pontos.

Ações da Refit desabam na Bolsa. As ações da Refinaria de Petróleo Manguinhos, alvo da operação Poço de Lobato, operam hoje em baixa de 4,15%. Os papéis, negociadas na B3 com o código RPMG3, tiveram uma desvalorização de 32% após a primeira interdição das operações da companhia pela ANP, em setembro, recuando de R$ 3,06 para 2,08.

Empresas de distribuição de combustíveis sobem na Bolsa. A operação contra a Refit, em investigação que apura produção e comercialização ilegal de combustíveis, influencia positivamente outras empresas do setor que não são alvos da investigação. Vibra, que opera postos com a bandeira BR, e Ultrapar, da rede Ipiranga, têm valorização de 2% no começo da tarde.

Raízen sobe mesmo após perder grau de investimento na Moody´s. As ações da Raízen, que opera postos da bandeira Shell no BRasil, operam em alta, mesmo após a agência de classificação de risco Moody's Ratings divulgar relatório reduzindo a nota da companhia de Baa3 para Ba1, além de manter a nota sob revisão para novo rebaixamento. No documento a firma diz que a decisão de retirar a companhia do grau de investimento reflete a deterioração dos indicadores de crédito da Raízen, a alta alavancagem e a geração sustentada de fluxo de caixa negativo.

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