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É preciso diferenciar opinião de achincalhamento, diz Pimenta

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Publicado 19.10.2023 13:36

É preciso diferenciar opinião de achincalhamento, diz Pimenta © Reuters. É preciso diferenciar opinião de achincalhamento, diz Pimenta

O ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social), Paulo Pimenta, afirmou que funcionários do governo com cargos de chefia precisam tomar cuidado com declarações públicas, já que elas podem acabar refletindo na imagem do governo.

A declaração foi dada em entrevista à Folha de S. Paulo na 4ª feira (18.out.2023), no mesmo dia em que Hélio Doyle foi demitido da presidência da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), depois de ter feito postagens anti-Israel ao comentar sobre o conflito no Oriente Médio.

“Quem acaba respondendo por ela [a declaração] é o governo como um todo. Nesse caso específico, a partir do momento que o presidente manifesta uma posição e essa posição tem como princípios o Brasil, à frente do Conselho de Segurança da ONU, trabalhar pela promoção da paz e a garantia da repatriação de todos os brasileiros e brasileiras que se encontram na área, da zona de conflito, essa orientação deve ser observada por todo mundo sem exceção”, disse ao jornal.

Para Pimenta, é preciso saber diferenciar opinião de “achincalhamento” ou “ataque gratuito”. Segundo o ministro, não há nenhuma orientação para que manifestações sejam proibidas, mas é recomendado o bom senso.

“Não se trata de falar mal de A ou de B. Trata-se, em 1º lugar, de tratar com respeito, seriedade, gravidade, delicadeza o momento”, afirmou.

Doyle foi nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em fevereiro deste ano. Foi demitido depois de compartilhar em seu perfil no X (antigo Twitter) uma publicação do ilustrador brasileiro Carlos Latuff chamando de “idiotas” apoiadores de Israel.

“Não precisa ser sionista para apoiar Israel. Ser (BVMF:) um idiota é o bastante”, diz a publicação de Latuff compartilhada e apagada posteriormente por Doyle.

No sábado (7.out), depois dos ataques do grupo Hamas, Lula se manifestou por meio das redes sociais repudiando os “ataques terroristas” a Israel, mas não citou o Hamas, que havia assumido publicamente ser responsável pela iniciativa.

Esta não é a 1ª vez que um funcionário do governo Lula foi demitido por conta de postagens em redes sociais. Em setembro, o Ministério da Igualdade Racial demitiu a assessora especial da ministra Anielle Franco, Marcelle Decothé, que criticou no Instagram a torcida do São Paulo durante o jogo da final da Copa do Brasil.

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