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Economista: 'Sem reformas, dívida seguirá alta e cria cenário desafiador'

Para Margato, o debate sobre desvinculação de benefícios do salário mínimo, mudanças nos pisos de saúde e educação e revisão de programas sociais precisa voltar à pauta para ampliar a flexibilidade orçamentária.

A gente está falando de uma discussão, sabemos que não é trivial, que não é simples, mas de desvinculação de alguns benefícios, do salário mínimo, eventualmente de mudança nos pisos de saúde e educação, talvez uma focalização em alguns programas de proteção social, em alguns benefícios, tem uma agenda que vem sendo discutida há vários anos, passando por vários governos, e isso precisa voltar.
Rodolfo Margato

Além das medidas, a sinalização de uma agenda reformista a partir de 2027, qualquer que seja o governo, já poderia impactar as expectativas, poderia gerar uma descompressão nos juros, melhorar as expectativas de inflação, poderia trazer um choque positivo de expectativas que já seria um bom início para essa agenda que é bastante desafiadora.
Rodolfo Margato

O economista reforça que, sem mudanças, a dívida continuará subindo e dificultando o trabalho do Banco Central e o desempenho de outros ativos no país.

Caso contrário, é uma tendência crescente na dívida pública como proporção do PIB e, nesse sentido, é bem mais desafiador para o Copom levar a inflação à meta de 3% e também para uma melhora consistente de outros ativos. Então, é o grande tema do lado macro para o ano que vem.
Rodolfo Margato

O Mercado Aberto vai ao ar de segunda a sexta-feira no UOL às 8h, com apresentação de Amanda Klein, antecipando os principais movimentos do mercado financeiro.

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