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Eleições no EUA: Biden desaponta nas pesquisas, mas votações locais dão esperança a democratas

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A exato um ano das eleições presidenciais nos Estados Unidos, pesquisas de intenção de voto revelaram nos últimos dias que o desempenho do atual presidente, Joe Biden, até então considerado favorito, está bem abaixo do esperado. E situaram o ex-presidente Donald Trump, republicano, à frente do rival democrata.

Um levantamento do jornal "The New York Times" realizado em seis estados considerados chave para as eleições e divulgado no fim de semana mostraram que o ex-presidente Donald Trump, pré-candidato republicano, ganharia em cinco deles, caso as eleições ocorressem neste mês (leia mais abaixo).

Mas uma rodada de eleições realizadas na terça-feira (7) em três estados norte-americanos consagraram a vitória das pautas progressistas defendidas pelos democratas e deram um novo sopro de esperança ao partido de Biden.

As votações ocorreram em quatro estados, e, nelas, eleitores tiveram de votar em pautas específicas - para governador, para renovar a Câmara, para escolher um novo juiz da Suprema Corte local e para decidir se o aborto deveria ser legalizado:

  • Em Ohio, houve votação para decidir sobre o direito ao aborto e para legalizar a maconha recreativa; a maioria votou a favor nos dois casos.
  • No Kentucky, os eleitores foram às urnas para eleger o governador - o democrata Andy Beshear, que ocupa o posto atualmente, conseguiu se reeleger com uma campanha centrada em pautas progressistas.
  • Na Pensilvânia, a eleição foi para uma cadeira na Suprema Corte local. Outro democrata, Dan McCaffery, que também defendeu o direito ao aborto em campanha, ganhou a vaga.
  • E o estado da Virgínia fez pleito para renovar o Legislativo. Na votação, os democratas assumiram o controle total da Casa, antes nas mãos dos republicanos.

Ainda chamou a atenção de especialistas ouvidos pela imprensa dos EUA e dos partidos o fato de que, em Ohio e no Kentucky, Trump saiu vitorioso em 2020. E, em ambos, o aborto foi o tema central da campanha para as eleições de terça-feira.

Desde então, coube a cada estado decidir se mantinha ou derrubava esse direito.

As eleições de terça-feira , realizadas um ano antes da votação para a Casa Branca, costumam servir de termômetro e dar um retrato da política norte-americana rumo a 2024.

Trump à frente em estados-chave

Montagem mostra os rostos de Donald Trump e Joe Biden — Foto: Reuters

  • Arizona;
  • Geórgia;
  • Michigan;
  • Nevada;
  • e Pensilvânia.

Já Biden, segundo a pesquisa, lidera apenas no Wisconsin. Em 2020, quando foi eleito, ele derrotou Donald Trump em todos os seis estados.

Pela pesquisa de domingo, no entanto, Trump lidera com uma média de 48% das intenções de voto, ante 44% para Biden.

São nesses estados-chave que as eleições presidenciais são normalmente decididas nos Estados Unidos.

Em 2020, as vitórias de Biden no Arizona, Geórgia, Michigan, Pensilvânia e Wisconsin - todos locais vencidos por Trump em 2016 - foram determinantes para que ele fosse eleito em 2020.

“Mas previsões mais de um ano antes tendem a ser diferentes um ano depois. A Gallup previu uma derrota por 8 pontos percentuais do presidente Obama, e ele venceu com folga um ano depois”, afirmou o porta-voz da campanha de Biden, Kevin Munoz, em comunicado.
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