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Elevação dos juros amplia desafios da indústria no processo de recuperação no RS, diz Fiergs

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A decisão do Copom reflete a necessidade de controlar o aumento das expectativas de inflação e a pressão cambial recente, avalia a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). No entanto, essa ação acaba por impactar o crédito necessário para o processo de recuperação da indústria após as enchentes. "Embora compreendamos a importância de manter a inflação dentro da meta, essa elevação agravará os desafios do setor produtivo, especialmente para as indústrias do Rio Grande do Sul, nesse cenário de retomada da atividade. Esperamos que o compromisso firme com as metas fiscais e a melhora do cenário externo criem condições que viabilizem a queda dos juros nas próximas reuniões", diz o presidente da Fiergs, Claudio Bier.

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A decisão do Copom reflete a necessidade de controlar o aumento das expectativas de inflação e a pressão cambial recente, avalia a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). No entanto, essa ação acaba por impactar o crédito necessário para o processo de recuperação da indústria após as enchentes. "Embora compreendamos a importância de manter a inflação dentro da meta, essa elevação agravará os desafios do setor produtivo, especialmente para as indústrias do Rio Grande do Sul, nesse cenário de retomada da atividade. Esperamos que o compromisso firme com as metas fiscais e a melhora do cenário externo criem condições que viabilizem a queda dos juros nas próximas reuniões", diz o presidente da Fiergs, Claudio Bier.

Desde a última reunião do Copom, em julho, ocorreu a manutenção do cenário de deterioração das expectativas de inflação no Brasil, refletindo a necessidade de uma política monetária contracionista, observa a entidade.

"O último mês foi marcado por elementos que fizeram com que essa decisão não fosse surpresa. O resultado do PIB do segundo trimestre apontando uma atividade bastante acelerada e os novos dados do mercado de trabalho indicando mínimas históricas para o trimestre, com expectativas ainda bastante desancoradas, colocam em cheque o cumprimento da meta de inflação no horizonte relevante", afirmou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn. Segundo ele, não aumentar a taxa de juros nesse momento poderia custar credibilidade ao Banco Central, com impactos altistas sobre a própria trajetória futura dos juros. "No entanto, vale destacar nosso descontentamento. Talvez não estivéssemos vivenciando essa situação se as contas públicas fossem mais equilibradas, isto é, se houvesse uma dinâmica menos intensa do gasto público. No RS, esse aumento da taxa de juros tem impacto especialmente danoso. O processo de recuperação e de reconstrução se move a crédito, e crédito mais caro faz toda a engrenagem rodar mais devagar", pontuou Bohn. "Essa decisão do Copom sinaliza uma estratégia mais voltada para o combate à inflação, mantendo o controle sobre a demanda doméstica e tentando estabilizar o real. Essa decisão reforçaria o compromisso do Brasil com uma política monetária mais rígida, diante de pressões inflacionárias. No entanto, com o corte nos EUA, o aumento da Selic pode acabar gerando uma maior atração de capital estrangeiro, fortalecendo o real temporariamente, mas com o risco de enfraquecer o crescimento econômico", destacou Sidney Lima, Analista CNPI da Ouro Preto Investimentos.

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