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Em nova categoria, Daniel Cargnin busca segunda medalha olímpica

Consolidado entre os dez melhores judocas do mundo na categoria meio-leve, segundo o Comitê Olímpico do Brasil (COB), o gaúcho Daniel Cargnin conquistou a primeira medalha olímpica já em sua estreia, em Tóquio 2020. Aos 26 anos, o canoense considera que a segunda medalha pode vir em Paris, após uma mudança de categoria. De acordo com o atleta, em 2021 - ano da realização da Olimpíada de Tóquio devido à pandemia - o cenário era outro. “Eu não estava na lista de candidatos. Pouca gente acreditava que eu era capaz. Agora, o pessoal já me conhece e me acompanha. Não dá para dizer que sou um favorito, mas também não sou um azarão”.

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Consolidado entre os dez melhores judocas do mundo na categoria meio-leve, segundo o Comitê Olímpico do Brasil (COB), o gaúcho Daniel Cargnin conquistou a primeira medalha olímpica já em sua estreia, em Tóquio 2020. Aos 26 anos, o canoense considera que a segunda medalha pode vir em Paris, após uma mudança de categoria.

De acordo com o atleta, em 2021 - ano da realização da Olimpíada de Tóquio devido à pandemia - o cenário era outro. “Eu não estava na lista de candidatos. Pouca gente acreditava que eu era capaz. Agora, o pessoal já me conhece e me acompanha. Não dá para dizer que sou um favorito, mas também não sou um azarão”.

Natural de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, Cargnin começou a praticar o judô cedo, ainda aos 6 anos, mas até a adolescência dividia as atenções com o futebol. A mãe o incentivou a escolher uma das modalidades, mas o amor pelo tatame falou mais alto. “Comecei nas escolinhas da Sociedade de Ginástica de Porto Alegre (Sogipa) porque sempre fui fã do João Derly, que foi judoca do clube e hoje é técnico. Cheguei a treinar com ele e ainda hoje é uma referência e inspiração para mim”, comenta o atleta.

Um ano depois da medalha de bronze, o atleta anunciou nas redes sociais a mudança de categoria, subindo do peso meio-leve (66kg) para o peso leve (73kg) para o ciclo Paris 2024. “Tudo tem um início, meio e fim. Tenho novos objetivos e sonhos para conquistar, onde vou subir de categoria de peso e a luta vai continuar. Sigo com a mesma obrigação: dar o meu melhor”, projetou.

Ao Comitê Olímpico, em uma matéria da época, Cargnin afirmou que as coisas novas podem trazer medo e incertezas, mas abrem espaço para aprendizado e autoconhecimento. “Acredito que consegui ser um dos melhores na categoria 66kg da história do Brasil e foi uma honra representar a nossa nação em uma Olimpíada no mesmo peso do meu ídolo João Derly”.

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Na reta final dos preparativos para Paris, a rotina de Cargnin é composta por foco e cuidado, com o intuito de evitar lesões ou qualquer outro problema que possa atrapalhar seu rendimento. “É focar no treino, na alimentação e no descanso, porque falta muito pouco”. Cargnin é um dos cinco judocas da Sogipa que busca uma medalha olímpica. Além dele, Ketleyn Quadros, Rafael Macedo, Leonardo Gonçalves e Mayra Aguiar também competem em Paris.

Uma das últimas competições disputas pelo gaúcho foi o Mundial de Abu Dhabi, no final de maio. Cargnin ficou com o quinto lugar na sua categoria. Na disputa de bronze contra o mongol Akhzaya Lavjargal, ele levou a pior nas punições e garantiu 720 pontos no ranking olímpico, o que lhe garantiu a posição de cabeça-de-chave em Paris 2024.

Nome completo: Daniel Borges Cargnin
Data e local de nascimento: 20 de dezembro de 1997, Canoas (RS)
Modalidade: Judô (-73kg)

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