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Terceiro maior campeão estadual, atrás apenas da dupla Grenal, o Guarany de Bagé ainda está longe de voltar a viver seus tempos áureos. Porém, em meio a idas e vindas entre Gauchão e Divisão de Acesso, o Alvirrubro busca encerrar esse capítulo da sua história e se firmar de vez como um membro costumaz da elite do futebol gaúcho. Para isso, o clube foi ao mercado atrás de peças com experiência no torneio.
Após o descenso em sua última participação, em 2022, o clube apresentou um ótimo poder de reação na temporada seguinte. Na Divisão de acesso, o time da Rainha da Fronteira ficou com o segundo lugar, perdendo apenas a final, nos pênaltis, para o Santa Cruz. Daquele elenco, apenas seis atletas permaneceram.
"Tivemos um aumento orçamentário expressivo em relação a 2023 e, com ele, optamos por buscar vários jogadores novos, alinhados ao perfil necessário para a competição. Com isso, apenas seis atletas da temporada passada permaneceram, todos com status de titularidade durante a campanha do acesso”, destaca o presidente do clube, Tato Moreira.
Esse investimento tem como foco principal a permanência no Gauchão. Em 2022, o Alvirrubro encerrou a competição na última colocação, somando apenas seis pontos em onze jogos. “Nosso grande objetivo do ano é a manutenção. Garantindo a permanência na primeira divisão por mais um ano, abre-se um leque de possibilidades para o crescimento do clube, tanto em estrutura, quanto em relevância e, é para isso que vamos lutar durante a competição”, completa Moreira.
Uma das desvantagens que o Guarany terá em relação a outros times é o tempo de preparo. Isso porque o Alvirrubro foi, com exceção da dupla Grenal e do Juventude, o clube que mais tardou a iniciar a pré-temporada, começando apenas no dia 11 de dezembro.
O alento é que foi montado um grupo de jogadores experientes e que, portanto, não deve sentir a pressão na hora decisiva. Entre os nomes de destaque estão o goleiro Rodrigo Mamá, o zagueiro Micael e o atacante Michel, todos com muita rodagem pelo Estado.
William Campos, o treinador mais jovem do torneio, aos 35 anos, será o responsável por liderar esses atletas. Mesmo com pouca idade, ele traz consigo na bagagem experiências vitoriosas, como a conquista da Terceirona Gaúcha, em 2021, com o Santa Cruz, e a Copa FGF com o São Luiz no final do ano passado. William é filho do ex-treinador Beto Campos, campeão gaúcho com o Novo Hamburgo em 2017.
Outro fator que pesa a favor do clube bageense é a mobilização da comunidade. Pelo menos, é assim que enxerga o vice-presidente de futebol do Guarany, Cléo Coelho, que define o torcedor como “ponto principal” dessa estruturação na primeira divisão.
“Nossa torcida é muito participativa e tenho certeza de que esse ano não será diferente. A mobilização tem sido muito forte, não apenas em Bagé, mas em toda a região. Estamos orgulhosos de representar a Campanha no Gauchão e, da mesma forma, a comunidade será fundamental para nosso sucesso”, celebra.
O calendário oficial do Guarany, até o momento, abrange apenas o Gauchão e, de acordo com Coelho, só terá alguma mudança relacionada ao segundo semestre depois da disputada do Estadual. “Tudo estará condicionado ao desempenho na competição. Se conseguirmos nos manter nessa divisão, poderemos disputar a Copa FGF. Como ainda não temos uma presença nacional, é crucial acharmos maneiras de mantermos um calendário cada vez mais abrangente para o clube” finaliza.
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