Após dois meses das enchentes que atingiram o Vale do Taquari e causaram destruição em diversas cidades, as empresas da região voltaram a ter prejuízos com as chuvas que castigaram o Rio Grande do Sul no final de semana passado. Em Encantado, a empresa Fontana S/A estima um novo prejuízo de aproximadamente R$ 10 milhões com a enxurrada que afetou a linha de produção da empresa e danificou equipamentos. Ângelo Fontana, integrante do Conselho de Administração da Fontana, disse que em 10 de novembro começou a funcionar a primeira linha de produção de sabonetes - de um total de sete - e uma linha de saponáceo, que foram atingidas pelas águas. "A nossa ideia era colocar uma segunda linha de produção de sabonetes em funcionamento no dia 18 de novembro, o que acabou não acontecendo em razão da enxurrada", lamenta.
Após dois meses das enchentes que atingiram o Vale do Taquari e causaram destruição em diversas cidades, as empresas da região voltaram a ter prejuízos com as chuvas que castigaram o Rio Grande do Sul no final de semana passado. Em Encantado, a empresa Fontana S/A estima um novo prejuízo de aproximadamente R$ 10 milhões com a enxurrada que afetou a linha de produção da empresa e danificou equipamentos. Ângelo Fontana, integrante do Conselho de Administração da Fontana, disse que em 10 de novembro começou a funcionar a primeira linha de produção de sabonetes - de um total de sete - e uma linha de saponáceo, que foram atingidas pelas águas. "A nossa ideia era colocar uma segunda linha de produção de sabonetes em funcionamento no dia 18 de novembro, o que acabou não acontecendo em razão da enxurrada", lamenta.
Um levantamento das associações que representam as empresas do Vale do Taquari aponta um prejuízo de aproximadamente R$ 500 milhões em decorrência das chuvas que atingiram a região e causaram destruição em casas e empresas. Fontana diz que até o momento não recebeu recursos tanto do governo federal quanto do estadual. Com as chuvas de setembro, o prejuízo da empresa foi R$ 52 milhões e, agora, com a instabilidade de novembro, a estimativa é de R$ 10 milhões em danos. "Já são R$ 62 milhões em prejuízos com a perda de equipamentos. Estamos desanimados porque não recebemos recursos financeiros para reconstruir nossas empresa no Vale do Taquari", comenta o integrante do Conselho de Administração da empresa.
Fontana disse que os empresários não querem dinheiro de "graça" dos governos federal e estadual. "A Fontana e as outras empresas do Vale do Taquari querem linhas de financiamento para que possam retomar suas atividades e pagar os seus funcionários", acrescenta. Ele afirma que conseguiu manter o emprego dos 270 funcionários e realizar o pagamento dos salários em dia. No entanto, por conta dos prejuízos acumulados com as tragédias desta semana e de setembro, não sabe como será daqui para a frente. "O problema é que essa enxurrada do final de semana passado afetou nossa linha de produção e agora não sabemos como vamos pagar os salários de dezembro dos nossos funcionários", acrescenta.
O integrante de conselho de administração da Fontana afirma que a única ajuda que as empresas do Vale do Taquari receberam do governo federal e estadual foi a prorrogação do pagamento de impostos e, dos bancos, o prolongamento do pagamento de financiamentos. "Trabalho com varejo. Se não consigo produzir vou perder espaço nas prateleiras, porque os meus clientes não vão me esperar. Eles vão buscar outras empresas", destaca.
Fontana disse que o conselho da administração estuda a compra de uma área de 10 mil metros quadrados em Encantado. A ideia é levar uma parte da fábrica para um local mais seguro e longe do rio Taquari.
Aa indústria de 270 funcionários não possui outras unidades produtoras no Rio Grande do Sul. "A ideia da empresa é retomar as atividades com força total em janeiro de 2024", ressalta. Na enxurrada do início do mês de setembro, a empresa teve prejuízos causados em equipamentos e processadores de matéria prima, de pesagem, laboratórios, unidades de geradores, estações de tratamento de água, prédios e instalações administrativas. A indústria produz e distribui produtos de higiene e limpeza e óleos químicos. O faturamento anual da indústria de Encantado é de aproximadamente R$ 260 milhões por ano.

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