O laboratório, sediado no Novo México, foi criado em 1943 como a instalação ultrassecreta do Projeto Manhattan para desenvolver a bomba atômica, mantém o maior arsenal de armas nucleares dos EUA e supervisionar a segurança e a confiabilidade do estoque de bombas atômicas do país.
Na Fuse, Owen liderará os esforços da empresa para vender para agências governamentais dos EUA, em áreas que incluem serviços de radiação, um componente essencial da energia de fusão nuclear.
A Fuse é uma de várias empresas iniciantes, incluindo a Helion, apoiada por Sam Altman, bilionário presidente-executivo da OpenAI, que está correndo para comercializar a tecnologia de fusão nuclear como fonte de energia limpa, embora alguns especialistas digam que sua viabilidade comercial ainda está a décadas de distância.
"Se eu achasse que isso estava bem fora do horizonte de minha carreira, teria menos interesse em tentar resolver esse problema", disse Owen à Reuters. "Alguns argumentam que será dentro de uma década, outros argumentam que será além disso, mas os avanços recentes me dão esperança."
A fusão, que alimenta o Sol e as estrelas, está em fase experimental na Terra, mas um dia poderá gerar enormes quantidades de energia que praticamente não emitem gases de efeito estufa e sem gerar grandes quantidades de resíduos radioativos de longa duração.
A fusão é de particular importância para o setor de inteligência artificial, que tem sido prejudicado por não ter energia suficiente para centrais de processamento de dados cada vez maiores. Altman disse que um avanço energético como a fusão nuclear é necessário para o futuro da inteligência artificial.
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