As medidas fazem parte de uma ofensiva anti-imigração em Portugal, impulsionada pelo crescimento do partido de ultradireita Chega. Brasileiros são a maior comunidade estrangeira no país, com mais de 500 mil pessoas registradas em 2023.
O texto foi aprovado no Parlamento com apoio do governo conservador de Luís Montenegro e da legenda de ultradireita Chega. A nova lei segue agora para análise do presidente Marcelo Rebelo de Sousa.
Confira os principais pontos que afetam os brasileiros:
Brasileiros não poderão mais entrar em Portugal como turistas e depois tentar regularizar a estadia. A prática já estava limitada desde 2024, mas agora foi proibida de forma definitiva.
Imigrantes só poderão solicitar a reunião familiar após dois anos de residência legal. Há exceções para casos como filhos menores, pessoas com deficiência, dependentes e casais com filhos em comum, que poderão pedir a reunificação imediata.
Para casais sem filhos, o prazo cai para um ano, desde que comprovada união estável.
Brasileiros e outros cidadãos de língua portugues terão de solicitar visto ainda no país de origem. Apenas imigrantes altamente qualificados poderão pedir visto para procura de trabalho, e quem não conseguir emprego no prazo terá de retornar ao Brasil.
Ainda em discussão, outra proposta pode acabar com o direito automático à cidadania para filhos de imigrantes nascidos em Portugal. O benefício só poderá ser solicitado se o estrangeiro comprovar pelo menos três anos de residência legal antes do nascimento do filho.
Além disso, o prazo mínimo de residência para solicitar nacionalidade também pode subir de cinco para dez anos. No caso de brasileiros, cairia para sete.
Dúvidas sobre a legalidade das medidas
Antes de passar por ajustes, o texto que endurece as regras para imigrantes foi no Tribunal Constitucional. A instituição apontou que alguns requisitos para reunião familiar eram "vagos” e não estavam suficientemente claros na lei.
Também considerou que certas restrições poderiam violar direitos fundamentais previstos na Constituição portuguesa, como o direito à vida familiar.
O governo reapresentou o texto, ajustando pontos criticados, por exemplo: especificando que imigrantes precisam comprovar formação em língua portuguesa, cultura e valores constitucionais como parte da integração.
Além disso, ampliou o rol de exceções para reunião familiar (filhos menores, pessoas com deficiência, dependentes, casais com filhos em comum), para dar mais margem de decisão ao Judiciário.
Após ajustes, o texto deve agora voltar para análise do presidente do país, Marcelo Rebelo de Sousa, que pode sancioná-lo ou vetá-lo.

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1 mês atrás
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